Processo de candidaturas para a elaboração de Estudos e de Policy Papers da Fundação
O processo de candidaturas para a elaboração de estudos e policy papers promovidos pela Fundação Francisco Manuel dos Santos está aberto em permanência durante a vigência do atual Programa de Estudos (2024-2026). As candidaturas, redigidas em inglês, deverão ser enviadas para o seguinte endereço de e-mail: estudos@ffms.pt
Os Estudos da Fundação devem desenvolver de forma abrangente e profunda a realidade em análise e incluir propostas de políticas públicas nacionais. A duração estimada da sua elaboração é de dois anos, com posterior apresentação pública.
Os Policy Papers da Fundação são documentos de leitura rápida, com recomendações e linhas de atuação para os decisores e para os responsáveis pelas políticas públicas nacionais. A duração estimada da sua elaboração é de seis meses, com posterior apresentação pública.
O processo de avaliação de candidaturas é composto por cinco etapas, pelo que a sua análise e deliberação poderá prolongar-se por alguns meses.
Concept Note:
Os proponentes deverão preencher uma concept note com o propósito de explicitar os objetivos do estudo ou do policy paper, o seu potencial de inovação para a literatura científica, a sua conformidade com as linhas temáticas de investigação identificadas no Programa de Estudos (2024-2026) e o impacto social esperado caso o projeto seja aprovado. A proposta submetida será analisada pela equipa de Estudos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, em que se incluem os seus consultores científicos, que decidirão se a mesma deverá ou não transitar para a segunda etapa do processo de candidatura.
Project Proposal:
Caso a proposta transite para a segunda fase, os proponentes serão convidados a preencher um formulário mais detalhado (project proposal), onde deverão incluir a revisão da literatura, a metodologia a aplicar e o orçamento do projeto, entre outras informações. Este segundo formulário será, então, analisado pelo consultor científico e por dois peritos externos à Fundação, propositadamente contratados para o efeito, aplicando-se o método double blind, em tudo semelhante ao modelo adotado pelas revistas académicas internacionais.
Reavaliação e ressubmissão
Após a análise do consultor e dos peritos externos, e de acordo com os seus comentários, os proponentes têm a possibilidade de reformular as candidaturas. É importante salientar que esta fase, à semelhança do que acontece com a submissão de artigos científicos a revistas académicas, poderá implicar mais do que uma reformulação pelos proponentes, uma vez que o principal objetivo deste processo é aperfeiçoar as candidaturas e, consequentemente, torná-las mais sólidas.
Decisão dos Órgãos Sociais da Fundação
A proposta final, em conjunto com os pareceres não vinculativos do consultor e dos peritos externos, será analisada pelos Órgãos Sociais da Fundação Francisco Manuel dos Santos. Apenas os projetos avaliados positivamente serão recomendados para aprovação. Os Órgãos Sociais da Fundação Francisco Manuel dos Santos reservam-se o direito de rejeitar projetos que tenham recebido o parecer favorável da equipa de estudos da Fundação, caso considerem que outras candidaturas apresentam melhores condições de cumprir a missão estatutária da Fundação Francisco Manuel dos Santos.
Comissão de Ética
Seguindo as boas práticas internacionais, os projetos aprovados serão apreciados pela Comissão de Ética da Fundação, que emitirá orientações relativamente à condução do estudo/policy paper, ao longo de todas as etapas do seu desenvolvimento. Os pareceres da Comissão de Ética visam assegurar o cumprimento das normas enunciadas na Carta de Princípios Éticos da Área de Estudos da Fundação
A Comissão de Ética é constituída por três personalidades independentes e de reconhecido mérito, nomeadas por deliberação do Conselho de Administração da Fundação
A Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS) foi criada, em 2009, com a missão estatutária de promover e aprofundar o conhecimento sobre a realidade portuguesa.
Com esse intuito, foi criada uma área de Estudos da Fundação que, desde 2012, já publicou mais de 70 estudos académicos nas mais diversas áreas das ciências sociais.
As linhas temáticas de investigação a desenvolver nos projetos adjudicados pela Fundação são definidas previamente pelos seus Órgãos Sociais e publicadas no Programa de Estudos trienal. No triénio 2024-2026, a Fundação tem como prioridades três grandes linhas temáticas de investigação: 1) Desenvolvimento económico; 2) Políticas sociais de combate à pobreza e às desigualdades; 3) Qualidade da democracia. Poderá conhecer o Programa de Estudos para o presente triénio aqui .
Os autores dos Estudos da Fundação, regra geral académicos vinculados a universidades e centros de investigação nacionais e internacionais, são selecionados através de um processo de candidaturas público e transparente, por forma a garantir o rigor e a independência da investigação produzida. Esse processo de avaliação está aberto em permanência e privilegia candidaturas internacionais e multidisciplinares.
A equipa científica da Fundação acompanha o desenvolvimento dos projetos aprovados pelos Órgãos Sociais e coadjuva as equipas de investigação contratadas na edição de publicações e outros materiais de divulgação, assim como na produção de eventos resultantes dos estudos desenvolvidos, com o intuito de transmitir a informação recolhida ao grande público, de forma totalmente gratuita e acessível.
Os proponentes poderão candidatar-se ao longo da vigência do corrente Programa de Estudos (2024-2026). Isto é, desde a divulgação do Programa até ao final de 2026. Neste último caso, a implementação dos projetos aprovados terá início apenas no triénio seguinte.
Sim. Genericamente, a Fundação Francisco Manuel dos Santos promove estudos/policy papers inseridos nas mais diversas áreas das ciências sociais, fazendo jus à sua missão estatutária de conhecer e dar a conhecer a sociedade portuguesa.
Poderá encontrar as linhas temáticas de investigação da FFMS em vigor ao longo do triénio 2024-2026 no site da Fundação, na secção respeitante ao seu Programa de Estudos.
Não. A FFMS não estabelece um limite ao financiamento para os seus estudos/policy papers. Os Órgãos Sociais da Fundação analisam as candidaturas apresentadas na sua globalidade e decidem, caso a caso, se o orçamento solicitado se coaduna com os objetivos do projeto correspondente.
Sim. Caso os investigadores contratados estejam vinculados a universidades ou centros de investigação, a FFMS poderá pagar até 20% do valor total do projeto em overheads.
Sim. A Fundação aceita candidaturas de investigadores individuais. Ainda assim, os projetos atribuídos a investigadores individuais são raros, uma vez que os estudos contratados pela Fundação costumam envolver equipas multidisciplinares, por vezes internacionais, com alguma dimensão.
Em média, os policy papers promovidos pela Fundação demoram cerca de seis meses a elaborar. Porém, este valor médio é apenas indicativo, pelo que a elaboração de um determinado policy paper poderá demorar um pouco mais ou um pouco menos, sempre que isso sirva o propósito do projeto.
Sim. Tanto os investigadores contratados como os revisores das candidaturas são devidamente recompensados pelo seu esforço. A Fundação tem uma tabela de honorários que aplica uniformemente e que comunica aos autores contratados.
Normalmente, os investigadores contratados pela FFMS são académicos com publicações relevantes numa determinada área científica, pelo que é pouco provável que uma pessoa que ainda não completou o doutoramento venha a coordenar um estudo da Fundação, embora nada o impeça. Todavia, os coordenadores dos Estudos da Fundação costumam contratar bolseiros de investigação e outros investigadores menos experientes para colaborarem nos seus projetos.
Não é forçoso que os Estudos da Fundação se cinjam apenas a uma área científica. Na verdade, a FFMS privilegia estudos transversais a várias áreas científicas, desde que essa opção enriqueça o projeto em causa.
A Fundação Francisco Manuel dos Santos foi criada com o propósito de promover o conhecimento sobre a sociedade portuguesa. Ainda assim, a FFMS promove estudos que permitem a comparabilidade com países congéneres de Portugal, designadamente com Estados-membros da União Europeia, Estados-membros da OCDE e países da Europa do Sul, sempre que essa opção contribua para melhorar o entendimento sobre a sociedade portuguesa. Poderá consultar as linhas temáticas de investigação para o triénio vigente (2024-2026) aqui.
Sim. Inclusivamente, a Fundação promove projetos que incluem membros internacionais (portugueses residentes no estrangeiro ou cidadãos de outras nacionalidades). A Fundação garante a divulgação dos resultados dos projetos em português, cumprindo a sua missão estatutária, mesmo que os seus autores não se expressem em português. Ainda assim, é importante realçar que todos os estudos deverão incidir sobre a realidade portuguesa, mesmo que incluam dados sobre outros países ou comunidades.
Não. A Fundação está estatutariamente impedida de financiar cursos de mestrado ou doutoramento, bolsas de estudo ou períodos sabáticos com vista à investigação científica.
Não. A FFMS orçamenta os custos com a divulgação dos seus estudos apenas depois de estes serem aprovados, de acordo com a estratégia de comunicação por si desenhada.
Além do trabalho de avaliação das candidaturas, a equipa científica da FFMS encarrega-se de acompanhar todos os projetos aprovados. Com esse intuito, a cada equipa de investigação contratada é alocado um gestor de projeto e um consultor científico com expertise na área em causa. A equipa científica colabora também na produção de eventos e na edição dos materiais de divulgação dos estudos (livros, infografias, vídeos, entre outros).
Não. A equipa científica ocupa-se apenas das publicações resultantes dos estudos científicos promovidos pela Fundação. Quaisquer outras propostas deverão ser enviadas para o e-mail geral (ffms@ffms.pt).
Para aprofundar o conhecimento sobre a realidade portuguesa, a Fundação reuniu uma equipa de especialistas que promovem e validam a elaboração de estudos e policy papers em torno de três grandes linhas temáticas de investigação: 1) Desenvolvimento económico; 2) Políticas sociais de combate à pobreza e às desigualdades; 3) Qualidade da democracia.
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