Quando o tempo parou: um olhar sobre a pandemia
Três anos depois dos primeiros casos de Covid-19 em Portugal, um olhar sobre o dia-a-dia dos primeiros meses de confinamento e de luta contra a Covid-19 pelas lentes de sete conceituados fotógrafos e fotojornalistas: Adelino Meireles, Adriano Miranda, Isabel Zuzarte, Leonardo Negrão, Leonel de Castro, Miguel Valle de Figueiredo e Reinaldo Rodrigues.
2 min
A 2 de Março de 2020, confirmavam-se em Portugal os primeiros dois casos de infeção com um novo coronavírus, originário da China. Apenas nove dias depois, a Organização Mundial da Saúde declarava que o mundo enfrentava uma pandemia. Até ao final desse mês, os serviços públicos em Portugal seriam condicionados, as escolas encerradas e o ensino passaria a fazer-se à distância. Era declarado o Estado de Emergência e os portugueses fechavam-se em casa.
Estas imagens, de sete fotógrafos e fotojornalistas, ilustram os primeiros meses de mudanças sociais e económicas profundas. O país viveu várias vagas da doença, que infectou mais de 5,5 milhões de pessoas e matou 26.200.
Março de 2020: A Avenida de Ceuta vazia/Isabel Zuzarte
Março de 2022: O número de novos casos de infecção não pára de subir. Avenida António Augusto de Aguiar, em Lisboa/Miguel Valle de Figueiredo
Março de 2020: Manuel Matos, 84 anos, ficou em isolamento social, cumprindo as regras de contenção da propagação do Covid-19/Reinaldo Rodrigues
Março de 2020: Hospital de campanha no Hospital de São João, Porto, onde se esperava em fila para realizar o teste à Covid-19/Adelino Meireles.
Março de 2020: Durante os turnos de 12 horas a apoiar doentes em cuidados intensivos, «a máscara é o pior», explica Ana Neves, auxiliar de assistência médica no Hospital Santos Silva, em Vila Nova de Gaia/Adelino Meireles
Março de 2020: Em confinamento no quarto, em Aveiro/Adriano Miranda
Março de 2020: Lúcia Moreira do Centro Social Paroquial São João Evangelista entrega o almoço em casa dos utentes que não podem sair de casa/Reinaldo Rodrigues
Fechados em casa, em Aveiro/Adriano Miranda
Abril de 2020: Cerimónias fúnebres de uma das primeiras vítimas de Covid-19, no crematório da Lapa, no Porto. Só a filha, o genro e outro casal assistiram à despedida/Adelino Meireles
Abril de 2020: O confinamento em casa é obrigatório e multiplicam-se os apelos para que a população não saia/Miguel Valle de Figueiredo
Abril de 2020: Doentes infectados nos cuidados intensivos do Hospital de Bragança/Leonel de Castro
Abril de 2020: Acção de desinfestação de ruas e outros espaços públicos em Lisboa/Reinaldo Rodrigues
Abril de 2020: O Chiado e a Baixa lisboeta esvaziam-se/Miguel Valle de Figueiredo
Abril 2020: Na Baixa da capital, as lojas estão fechadas./Miguel Valle de Figueiredo
Abril de 2020: A Baixa de Lisboa vazia./Miguel Valle de Figueiredo
Abril de 2020: O patriarca de Lisboa celebrou a missa de Páscoa na Sé, vazia de gente/Miguel Valle de Figueiredo
Abril de 2020: Confinamento decretado pelo governo leva os lisboetas a ficarem em casa/Leonardo Negrão
Durante o confinamento, as varandas tornaram-se espaços de evasão/Leonardo Negrão
Abril de 2020: Na Casa da Acreditar, em Lisboa/Miguel Valle de Figueiredo
A fazer exercício físico na Reitoria da Universidade Nova de Lisboa/Miguel Valle de Figueiredo
Maio de 2020: Comemorações do 1º de Maio, na Alameda, em Lisboa/Miguel Valle de Figueiredo
Maio de 2020: Durante a manifestação convocada pela CGTP-IN, que reuniu mais de mil pessoas em Lisboa/Miguel Valle de Figueiredo
Maio de 2020: Num quiosque da capital durante o estado de emergência/Miguel Valle de Figueiredo
Novembro de 2020: Manifestação de protesto de empresários e trabalhadores da restauração, bares e discotecas/Miguel Valle de Figueiredo
Novembro de 2020: Manifestação de protesto de empresários e trabalhadores da restauração, bares e discotecas/Miguel Valle de Figueiredo
Aviões parados enchem a pista do Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa/Miguel Valle de Figueiredo
2020: Uma cidade deserta. Rua do Alecrim, no Chiado em Lisboa/Isabel Zuzarte
2020: Uma cidade deserta. Junto à rua dos Bacalhoeiros, em Lisboa/Miguel Valle de Figueiredo
2020: Uma cidade deserta. Estação de Santa Apolónia, Lisboa, vazia/Isabel Zuzarte
2020: Uma cidade deserta. Largo de Camões, Lisboa/Miguel Valle de Figueiredo
2020: Uma cidade deserta. Alto do Parque Eduardo VII, Lisboa/Isabel Zuzarte
2020: Uma cidade deserta. Eixo Norte Sul em Lisboa/Isabel Zuzarte
2020: Uma cidade deserta.Campo Pequeno, Lisboa/Miguel Valle de Figueiredo
2020: Uma cidade deserta. Avenida Lusíada, Lisboa/Isabel Zuzarte
2020: Uma cidade deserta. Parque das Nações, Lisboa/Miguel Valle de Figueiredo
Também lhe pode interessar
Que Serviço Nacional de Saúde teremos?
Os encerramentos de urgências por falta de médicos estão longe ser o principal problema do SNS, defende neste artigo o economista especialista em...
27/06/2022
11 min
Os segredos do sono
Quando se dorme, não há um apagão no cérebro. Bem pelo contrário: é feita uma limpeza de substâncias perigosas, são seleccionadas memórias e é...
19/02/2020
12 min