Determinantes da Fecundidade em Portugal
Portugal regista atualmente um dos mais baixos níveis de fecundidade da Europa e do mundo. Porquê? Encontre uma resposta a estas e outras questões neste estudo sobre os determinantes da fecundidade no país.
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Determinantes da fecundidade 2013
Portugal regista atualmente um dos mais baixos níveis de fecundidade da Europa e do mundo, resultado da redução do número de filhos e do adiamento dos nascimentos para idades mais tardias.
O que determina estas mudanças?
- As características individuais e a idade ao nascimento do primeiro filho são determinantes cruciais para o número de filhos que se tem e que se espera ter, variando em função do grau de instrução.
- Apesar das alterações comportamentais ao longo das últimas décadas, os contextos familiares e a conjugalidade continuam a ser centrais na vida dos portugueses, pois aqueles que não vivem com cônjuge ou companheiro apresentam fecundidades mais baixas.
- A dimensão familiar ideal é outro determinante crítico, dado que ideais mais baixos potenciam que se tenha menos filhos, dificultando a recuperação da fecundidade.
- O ideal parece corresponder ao número de filhos que permite manter um determinado nível de vida para a família e ainda garantir aos filhos mais oportunidades, mesmo que para tal se tenha apenas um filho. Daí também a atual relevância das questões económicas nas decisões de fecundidade.
- A alteração de mentalidades parece ter gerado um novo modelo social marcado por uma crescente valorização dos filhos.
Com este estudo, que analisa as determinantes dos nascimentos e da fecundidade em Portugal, nas suas várias vertentes, fazendo uso dos resultados oficiais do inquérito à fecundidade, realizado em 2013, a Fundação dá-lhe a conhecer os dados necessários para compreender um fenómeno cada vez mais central para o futuro do país.
Face a esta situação, e associado ao aumento da esperança de vida, Portugal tem vindo a registar um intenso e acelerado envelhecimento populacional, que coloca em causa o equilíbrio geracional e a sustentabilidade do próprio Estado social tal como está concebido.
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