As empresas portuguesas no comércio internacional

Como se caracterizam as empresas exportadoras portuguesas? Quais as principais barreiras institucionais que enfrentam na sua atividade? Encontra a resposta a estas e outras questões neste estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos.

25 Novembro 2020

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As empresas portuguesas no comércio internacional

O comércio internacional desempenha um papel central na economia portuguesa, tendo as exportações e importações representado, respetivamente, cerca de 44% e 43% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2018. O peso das trocas comerciais no conjunto da atividade económica portuguesa tem aumentado consistentemente desde os anos 1960, e subiu marcadamente na última década. Esta evolução tem contribuído para o crescimento económico e para a correção dos graves desequilíbrios macroeconómicos que conduziram ao Programa de Assistência Económica e Financeira de 2011-2014. Os desenvolvimentos das duas últimas décadas correspondem a uma adaptação progressiva das empresas nacionais às novas realidades do comércio internacional.

Este estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos procura compreender a realidade destas empresas, identificando:

as características das empresas exportadoras portuguesas
que tipo de bens e serviços exportam
quais têm melhor desempenho
quanto pagam aos seus colaboradores
que dificuldades e obstáculos enfrentam.

Com este estudo, a Fundação Francisco Manuel dos Santos procura dar ao público interessado um conhecimento mais aprofundado sobre este aspeto cada vez mais importante da economia portuguesa, e assim contribuir para um debate mais informado acerca das políticas públicas para o setor exportador da economia portuguesa.

No conjunto dos exportadores de serviços não turísticos, o grupo dos 1% maiores representa 59% do valor exportado total, enquanto o grupo dos 10% maiores representa 86% das exportações totais. Esta concentração do comércio é visível não só entre empresas, mas também nos tipos de serviços e nos mercados explorados por cada empresa. Tal concentração tem como consequência uma maior exposição a riscos idiossincráticos de empresas, serviços ou países parceiros.

Autores do Estudo