Ambiente

Na Conferência das Nações Unidas sobre a Biodiversidade (COP15), em Montreal, no Canadá, quase 200 países chegam a um acordo histórico para proteger um terço da natureza do planeta até 2030.

Graves inundações em Lisboa e Setúbal, onde chovem 60 milímetros em três horas, o equivalente a 10% da precipitação anual. A situação repetir-se-á no dia 12, em vários pontos do país.

Devido às graves cheias no Paquistão, o país declara uma «catástrofe climática» e apela à assistência internacional, quando o número de vítimas mortais das cheias ultrapassa os mil. São as cheias mais mortíferas do mundo desde 2017. Várias nações, juntamente com a ONU, comprometem-se com uma ajuda de milhões.

Deflagra na Serra da Estrela aquele que será o maior incêndio do ano, durando 12 dias, nos municípios de Covilhã, Manteigas, Seia, Gouveia, Celorico da Beira e Guarda, atingindo a maior área em 47 anos – 25 mil hectares, ou seja, 30% do Parque Natural da Serra da Estrela.

O Governo reconhece oficialmente que o continente se encontra em situação de seca severa e extrema em termos agrometeorológicos.

Ainda segundo o INE, Portugal confronta-se com a pior campanha de cereais dos últimos cem anos, devido ao excesso de calor em maio.

O Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas publica a terceira e última parte do seu Sexto Relatório de Avaliação sobre as Alterações Climáticas, avisando que as emissões de gases com efeito de estufa deverão atingir o seu pico o mais tardar em 2025 e entrar em declínio em 2030, para assim limitarem a subida do aquecimento global a 1,5 0C.

Tem início uma crise sísmica na ilha açoriana de São Jorge, onde ocorrerão milhares de réplicas, sem consequências de maior.

O Prémio Pessoa é atribuído a Tiago Pitta e Cunha e à Fundação Oceano Azul, por terem «impulsionado a criação de alianças entre múltiplos interesses públicos e privados», levando à criação de vastas áreas de proteção de ecossistemas marinhos e combate à sua degradação.