Da História à gastronomia, o peso do oceano na cultura portuguesa é indiscutível. Mas o mar é muito mais do que apenas um símbolo de portugalidade.
A dimensão marítima de Portugal pode vir a ser 40 vezes superior ao seu território, se as Nações Unidas aceitarem o pedido de extensão da plataforma continental.
Neste momento, o país já tem a terceira maior Zona Económica Exclusiva da União Europeia, a quinta da Europa e a 20.ª do mundo.
Não é por acaso que o valor que o mar acrescenta à economia nacional continua a crescer, representando mais de 5% do PIB – segundo dados do INE.
Mas, para se assegurar um crescimento económico sustentável, é fundamental preservar a biodiversidade e os ecossistemas marinhos. Um dos objectivos da ONU é proteger pelo menos 30% do oceano até 2030.
Que políticas públicas são necessárias para alcançar esta meta? Como é que se garante um trabalho de conservação continuado e a simultânea dinamização da economia do mar? Que contributos pode Portugal dar nestes domínios?
No Fronteiras XXI debate-se o papel chave do mar na sustentabilidade ambiental e na economia. Com o CEO da Fundação Oceano Azul Tiago Pitta e Cunha, a economista e subdiretora do Programa Gulbenkian Desenvolvimento Sustentável Filipa Saldanha, o comandante da Marinha e diretor técnico do Instituto Hidrográfico Miguel Bessa Pacheco e o especialista em biotecnologia e fundador da BioTrend, Bruno Sommer Ferreira.
Com a participação especial de Peter Thomson, enviado especial do secretário-geral das Nações Unidas para os Oceanos.
A moderação é da jornalista da RTP Ana Lourenço.
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Debater os grandes temas que desafiam Portugal e o mundo, colocando frente a frente conceituados especialistas nacionais e/ou internacionais e uma plateia selecionada. É este o desafio do Fronteiras XXI, programa mensal da RTP3 que resulta de uma parceria entre a Fundação Francisco Manuel dos Santos e a RTP.
Ao longo de 90 minutos, discutem-se temas que marcam a atualidade, mas também outros, menos mediáticos, que afetam o dia a dia dos portugueses para falar do presente a pensar no futuro.