Está cada vez mais caro comprar casa, em Portugal.
Os preços da habitação subiram 6% ao ano, entre 2014 e 2020, segundo o estudo «O mercado imobiliário em Portugal» (FFMS, 2022). Uma escalada que nem a pandemia conseguiu travar, apesar de o PIB ter contraído quase 8% em 2020.
Lisboa e Porto foram os municípios mais afetados, mas contagiaram os concelhos à volta, empurrando os habitantes para fora dos centros das cidades.
A tendência continuada de aumento dos preços das casas levou a que o país fosse sinalizado pela Comissão Europeia como apresentando «sinais de potencial sobreavaliação», no final de 2021.
E, sendo 77% da população nacional proprietária, de acordo com dados de 2020 do Eurostat, o alerta europeu levanta uma questão que preocupa os portugueses: estaremos perante uma bolha imobiliária?
O que está na origem da subida dos preços das casas? Terão o turismo e o investimento estrangeiro tido impacto no imobiliário? Porque é que os portugueses querem uma «casa para a vida»? As novas exigências de mobilidade não requerem um mercado de arrendamento robusto? Que papel deve ter o Estado neste setor?
Neste episódio de Fronteiras XXI, debatemos o futuro da habitação em Portugal.
Apresentação do Estudo «O mercado Imobiliário em Portugal»
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Arrendamento e políticas de habitação
Debater os grandes temas que desafiam Portugal e o mundo, colocando frente a frente conceituados especialistas nacionais e/ou internacionais e uma plateia selecionada. É este o desafio do Fronteiras XXI, programa mensal da RTP3 que resulta de uma parceria entre a Fundação Francisco Manuel dos Santos e a RTP.
Ao longo de 90 minutos, discutem-se temas que marcam a atualidade, mas também outros, menos mediáticos, que afetam o dia a dia dos portugueses para falar do presente a pensar no futuro.