Economia

A análise das contas das empresas de 2021 cotadas no PSI-20 da Bolsa de Valores de Lisboa reporta que os seus lucros dispararam, após um ano, em 2020, em que o PIB conheceu a pior recessão em mais de um século. Ou seja, durante a crise pandémica, o PIB perdeu 12%. Os setores onde tal é visível são as telecomunicações, a distribuição, algumas indústrias e bancos, e a energia.

Segundo o INE, em 2021 a economia portuguesa cresceu 4,9%, ou seja, acima das previsões da Comissão Europeia, do Governo e do Banco de Portugal.

O INE informa que neste mês a inflação portuguesa subiu para 3,3%, tendo aumentado dos 2,7% estimados para dezembro de 2021.

É publicada em Diário da República a Lei n.º 99-A/2021, que estabelece novas regras do mercado de capitais, a entrarem em vigor no final de janeiro, com uma revisão abrangente do Código dos Valores Mobiliários, em que apenas as participações acionistas acima dos 5% ficam obrigadas a ser reportadas, em vez dos atuais 2%. Tal significa que participações de quase € 3,7 mil milhões em empresas portuguesas cotadas no índice PSI-20 fiquem por reportar.

O INE anuncia que a taxa de inflação acelerou para 2,8%. Assim, a taxa média de inflação em 2021 foi de 1,3%, sendo que o índice dos produtos energéticos registou uma inflação homóloga de 11,2%, enquanto o dos produtos alimentares se ficou nos 3,2%.

É publicada no Diário da República a Lei n.º 78/2021, prevenindo e combatendo atividade financeira não autorizada e protegendo os consumidores, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, e seguintes. Deste modo, o Banco de Portugal passa a dispor de uma base de dados sobre todo o tipo de acordos, públicos ou privados, acima de € 2500, que impliquem movimentos financeiros, por cheque ou transferência. A lei entra em vigor a 1 de março de 2022.

Desde a renacionalização de parte do seu capital, a TAP recebeu já € 1,662 mil milhões em ajudas públicas, faltando ainda € 436 milhões para perfazer os € 998 milhões previstos para 2021, algo que depende do aval da Comissão Europeia, em Bruxelas.

É adiado novamente o leilão para atribuição de licenças 5G para telecomunicações móveis, de forma a entrarem mais clientes.

A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública adia o pagamento de € 947 milhões de obrigações que venciam brevemente, ampliando o seu pagamento de sete a 29 anos.