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5 Leituras #41: Os cinco maiores arrependimentos de quem está às portas da morte

5 Leituras #41: Os cinco maiores arrependimentos de quem está às portas da morte

Sugestões de Rita Canas Mendes, autora do livro «Viver da Morte: A Indústria Funerária em Portugal», publicado pela FFMS.
2 min
Novo artigo da rubrica «5 Leituras», em que autores da Fundação sugerem a leitura de cinco artigos ou a visualização de vídeos publicados na internet, em língua portuguesa, espanhola ou inglesa.

 

Hope is the Enemy
Artigo da psicóloga Dasha Kiper
(Em língua inglesa)

Neste artigo, a autora descreve a sua experiência como cuidadora de um doente de Alzheimer, descrevendo as complexas implicações psicológicas, filosóficas e emocionais de uma relação deste tipo. O resultado é uma reflexão profunda e tocante, que põe em evidência o que nos torna humanos: a linguagem, a memória mas, sobretudo, a vontade de cuidar.

What it Feels Like to Die
Artigo da escritora Jennie Dear
(Em língua inglesa)

A autora do texto partilha com o leitor o que descobriu sobre o processo físico da morte, guiada por uma enfermeira de cuidados paliativos. O que acontece naqueles últimos instantes? Quais as várias etapas? As respostas são, na verdade, muito tranquilizadoras.

Top Five Regrets of the Dying
Artigo da jornalista Susie Steiner
(Em língua inglesa)

Neste texto, analisam-se os cinco maiores arrependimentos referidos pelas pessoas às portas da morte. A enfermeira australiana Bronnie Ware chegou à seguinte lista: ter vivido segundo as preferências dos outros e não segundo as minhas; ter trabalhado demasiado; não ter expressado os meus sentimentos; ter perdido o contacto com os meus amigos; não ter permitido a mim próprio ser feliz.

Death Is Actually Very Funny: A Last Conversation With Max Ritvo
Artigo do poeta Justin Boening
(Em língua inglesa)

O autor e Max Ritvo, ambos poetas, conversam animadamente sobre a morte, com todas as suas contradições, hilaridades e melancolias. Pelo meio, falam de arte, comida picante e coragem. O tom da reflexão não podia ser mais descomplexado, o que a torna ainda mais sábia.

I arrived at my friend's party. A few hours later she died, exactly as planned
Artigo da argumentista/realizadora Kestrin Pantera
(Em língua inglesa)

Na Europa, a Suíça é o único país que legalizou o suicídio assistido. Holanda, Bélgica, Luxemburgo permitem a morte assistida. Recentemente, a Finlândia e a Islândia chumbaram leis para despenalizar a eutanásia. Em 2015, foi o Reino Unido. A França debate o tema há vários anos. Por cá, só tocamos no assunto ao de leve. Este artigo descreve na primeira pessoa uma cerimónia de despedida em caso de suicídio assistido. Dá que pensar. E é também muito comovedor.

Rita Canas Mendes é autora do livro Viver da Morte: A Indústria Funerária em Portugal, publicado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.

 

O acordo ortográfico utilizado neste artigo foi definido pelo autor.

Portuguese, Portugal