Book traversal links for Os 8 perfis
Tudo pela frente
Dos quase 2,7 milhões de mulheres que este estudo representa, o grupo de mulheres com as características que a seguir se descrevem são 9 %.
São mulheres jovens, em média com 23 anos. A maior parte está a estudar, portanto vive em casa dos pais. Ainda não têm filhos nem vivem com o companheiro pelo que é a situação da vida em que dispõem de mais tempo para si próprias. A grande maioria (79%) declarou que gostaria de vir a ter filhos e considera que a idade ideal para ser mãe é, em média, aos 28 anos.
40% destas mulheres declara não se sentir feliz com a vida (em média, a felicidade neste grupo de mulheres é de 6,8 numa escala de 0 a 10).
Tu e eu podemos
Dos quase 2,7 milhões de mulheres que este estudo representa, o grupo de mulheres com as características que a seguir se descrevem são 16 %.
Têm em média 32 anos (não há ninguém acima dos 50 anos) e é a situação em que há mais mulheres com algum mestrado ou doutoramento (17%).
Além de terem trabalho pago, o que lhes confere independência económica, estão quase todas a viver com companheiro (embora mais de 2/3 não tenha formalizado a sua relação). Nenhuma foi mãe, mas a grande maioria diz que algum dia gostaria de ter filhos.
É uma das duas situações em que as mulheres têm menos dificuldades em fazer o dinheiro chegar até ao fim do mês. Mais de metade diz que se sente feliz com a vida. A felicidade média deste grupo é das mais elevadas dos 8 perfis de mulheres: 7,6 (escala de 0 a 10).
Eu posso
Dos quase 2,7 milhões de mulheres que este estudo representa, o grupo de mulheres com as características que a seguir se descrevem são 12 %.
Têm trabalho pago, o que lhes confere independência económica, mas não o suficiente para viverem sozinhas, por isso metade vive em casa dos pais.
Apenas 1/3 tem companheiro/a mas não vivem juntos. Têm a idade média de 34 anos. A situação económica é menos robusta que o grupo de mulheres apelidado “Tu e eu podemos”, não porque tenham rendimentos inferiores mas porque só contam com o seu ordenado. Para este perfil de mulheres, o trabalho é mais central: metade declararam que trabalhariam mesmo que não precisassem de dinheiro.
É o perfil em que há mais mulheres que nunca quiseram ter filhos. É um dos oito perfis identificados onde mais afirmam que a vida está abaixo das suas expectativas (62%). Por conseguinte, a felicidade média com a vida alcança apenas o valor de 6,6 em média (numa escala de 0 a 10).
Resignadas
Dos quase 2,7 milhões de mulheres que este estudo representa, o grupo de mulheres com as características que a seguir se descrevem são 11%.
A idade não é uma questão determinante nesta situação dado que nela se incluem mulheres de todas as idades entre os 18 e os 64 anos. Em média têm 39 anos.
Esta situação foi nomeada assim porque inclui mulheres cuja vida está muito marcada pela frustração de não conseguir um trabalho pago. Grande parte está desempregada activamente à procura de emprego (64%).
Mais de metade vivem com o companheiro e têm filhos. É um dos 8 perfis de mulher que consome mais antidepressivos (22% com frequência e 5% de uma a três vezes por mês).
A felicidade média é a segunda mais baixa dos 8 perfis: 6,4 (numa escala de 0 a 10).
Em luta
Dos quase 2,7 milhões de mulheres que este estudo representa, as que têm as características deste perfil são 13 %.
São mulheres com 40 anos, em média, que enfrentam dificuldades para conseguir lidar com o trabalho pago e com os filhos, quer vivam ou não com o companheiro.
É o perfil em que mais mulheres têm excesso de peso, das quais 25% se situam no extremo da obesidade.
É a situação em que mais mulheres declaram que se sentem demasiado cansadas: 19% sempre e 68% quase sempre. E um dos perfis em que mais mulheres dizem que se não precisassem de dinheiro, não trabalhariam (43%).
É das situações em que mais mulheres declaram que a vida está abaixo das suas expectativas e a felicidade média deste grupo é de 6,8 (numa escala de 0 a 10)
Tudo sob controlo
Dos quase 2,7 milhões de mulheres que este estudo representa, as que reúnem estas características são 18%.
Têm, em média, 41 anos e são mulheres que conseguem lidar sem grandes dificuldades com o trabalho e com os filhos, quer vivam ou não com o companheiro.
É um dos perfis em que há mais licenciadas: metade têm um curso superior.
Quase todas (78%) têm trabalho pago, companheiro com quem vivem e filhos/as.
No que diz respeito ao trabalho pago, como o seu nível de formação é muito elevado, é uma das situações em que as mulheres têm rendimentos mais elevados.
Quase dois terços manifestaram que se sentem felizes ou muito felizes com a vida. A felicidade neste perfil alcança o segundo valor mais elevado: 7,8, em média.
Realizadas
Dos quase 2,7 milhões de mulheres que este estudo representa, as que estão a viver nesta situação são 11%. É um dos perfis que inclui mulheres com mais idade, quase todas têm entre 50 e 64 anos e em média têm 55 anos.
Praticamente todas têm filhos, trabalho ou companheiro, ou pelo menos dois destes fatores.
Juntamente com outros dois perfis, aqui há grande percentagem de mulheres com excesso de peso (cerca de 58%). É o grupo que se sente mais realizado com a relação de casal (81%).
A felicidade média com a vida alcança o valor mais elevado dos 8 perfis: 8,5, em média.
Esgotadas
Dos quase 2,7 milhões de mulheres que este estudo representa, o grupo de mulheres com as características que a seguir se descrevem são 10 %.
Nesta situação, todas as mulheres têm entre 50 e 64 anos. Em média, têm 57 anos.
Inclui mulheres muito marcadas pelo facto de que não só não conseguiram satisfazer as suas expectativas relativamente à vida mas, além disso, a maioria tem pouco tempo para o remediar.
Quase metade têm trabalho e destas, 1/3 são funcionárias públicas. É a situação em que mais mulheres reconhecem que se não precisassem de dinheiro, não trabalhariam.
É uma das situações em que mais mulheres têm excesso de peso (57%). No que diz respeito ao companheiro, é a situação em que uma maior proporção de mulheres se sentem “enganadas” com a relação de casal (42%). Quanto à maternidade, é a situação em que se maximiza o número das “mães arrependidas” (9%).
A felicidade média com a vida é o valor mais reduzido dos oito perfis: 5,9 em média.