O que mudou na indústria musical portuguesa?
O principal suspeito da mudança parece ser a digitalização na criação e divulgação da música. Os artistas deixaram de contar com as receitas da venda de discos e recebem hoje uma pequena fatia das receitas que a sua obra possa gerar.
Os espetáculos persistem como a fonte incontornável de subsistência num mercado que oscila entre as festas das cidades e os festivais cujos cartazes não colocam portugueses à cabeça.
Será que a conjugação entre os formatos digitais e a explosão da internet explica tudo? Os concertos são cada vez mais a tábua de salvação dos criadores musicais portugueses? Quais as principais fragilidades da indústria musical portuguesa?
Numa edição gravada ao vivo na Feira do Livro de Lisboa, o «Da Capa à Contracapa» trouxe a debate o ensaio «Tira o Disco e Toca ao Vivo, A Indústria Musical em Portugal», de João Gobern, num painel em que se juntaram o músico Nuno Gonçalves e o editor discográfico David Ferreira. Moderação de José Pedro Frazão.
O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
Conheça o livro «Tira o Disco e Toca ao Vivo, A indústria musical em Portugal», de João Gobern.

Um programa de debate em parceria com a rádio Renascença.
Dois convidados abordam temas da atualidade ou relacionados com as publicações da Fundação.