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O trabalho pago
Quantas mulheres trabalham? Será a questão salarial decisiva para se sentirem felizes no emprego? E quantas horas dedicam ao trabalho fora de casa?
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O trabalho pago

Sabia que 71% das mulheres inquiridas tem trabalho pago e 10% estão desempregadas mas ativamente à procura de emprego?

Situação de trabalho das mulheres
 
Expetativas e felicidade com o trabalho pago

 

Têm trabalho pago (71%=100%)

 
 
O que as mulheres com trabalho pago valorizam no “emprego ideal” segundo a idade
 

Têm trabalho pago (71%=100%)

 
Grau de centralidade do trabalho pago para as mulheres

 

Têm trabalho pago (71% = 100%)

Tipologia de mulheres segundo o grau de concordância com a afirmação “Se não precisasse de dinheiro para viver, não trabalharia”

 

Em função dos níveis de escolaridade

 
Conclusões

Ter trabalho pago é o mais habitual entre as mulheres que residem em Portugal: 71% das mulheres objeto deste estudo estão ativas no mercado de trabalho. Metade destas (51%) declara que está infeliz com o trabalho.

Em geral, as mulheres demonstram pouco entusiasmo pelo trabalho pago. Das que estão ativas no mercado de trabalho, mais de um terço (36%) manifesta que se não precisasse de dinheiro, não trabalharia. No extremo oposto, as que demonstraram entusiasmo pelo trabalho pago são 23%, dado que afirmam que trabalhariam mesmo se não precisassem de dinheiro. O entusiasmo pelo trabalho pago é crescente com o nível de escolaridade da mulher: entre as que têm mestrado ou doutoramento chega a ser 30%, que é exatamente o dobro do que acontece entre as que só têm o ensino básico.

O que as mulheres desejam no seu trabalho ideal vai evoluindo com a idade, em função de como evolui a sua vida pessoal ou familiar. A partir dos 28 anos, o facto de poder «conciliar bem o trabalho pago com a vida pessoal ou familiar» torna-se a questão mais relevante para uma esmagadora maioria das mulheres. A partir do momento em que fazem 50 anos, esta questão perde relevância, passando a ocupar a quarta posição no ranking de prioridade.

As mulheres que se sentem mais felizes com o seu trabalho pago são: as «proprietárias de algum negócio/empresa», as «diretoras/chefes de departamento/conselho de administração» e as «trabalhadoras independentes qualificadas». Em geral, há uma elevadíssima relação entre as facilidades que se têm para conciliar o trabalho pago com a vida pessoal/familiar e o grau de felicidade com o trabalho pago. As únicas exceções são: as «proprietárias de algum negócio/empresa» e as «diretoras/chefes de departamento/conselho de administração» que se sentem felizes com o trabalho apesar das dificuldades que têm para o conciliar com a vida familiar.

Independentemente dos níveis de rendimento, as mulheres sentem-se mais felizes com o trabalho pago quando conseguem «compatibilizá-lo bem com a vida pessoal/familiar». Este facto torna-se evidente quando constatamos que as mulheres que conseguem compatibilizar bem o trabalho pago com a vida pessoal/familiar se sentem mais felizes com o trabalho pago do que as mulheres que têm dificuldades em compatibilizá-los, apesar de auferirem rendimentos superiores.

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