Economia Portuguesa: As Últimas Décadas (edição revista)
Nº. 118 JANEIRO 2022
Há quinze anos que a economia de Portugal não cresce. Apesar da expansão nos anos de 1950 a 1973 e da segunda metade da década de 1980, assim como de uma evolução razoável após a intervenção da troika e antes da Covid-19, o PIB per capita estagnou desde 2005. Dado este comportamento medíocre, a economia portuguesa tem divergido face à média europeia e os indicadores sociais do país têm melhorado muito lentamente. O presente ensaio atualiza uma radiografia crucial iniciada em 2010. Na raiz e complexidade do problema da economia portuguesa, identifica a fraca produtividade, decorrente da proteção do setor não-transacionável, a que não são alheios os grandes projetos políticos pós-revolução: o Estado-Providência, a União Europeia e o euro. E avisa: o regresso da dependência do cordão umbilical das transferências europeias para manter um ritmo mínimo de crescimento económico não é garantia de uma evolução sustentada.
Há quinze anos que a economia de Portugal não cresce. Apesar da expansão nos anos de 1950 a 1973 e da segunda metade da década de 1980, assim como de uma evolução razoável após a intervenção da troika e antes da Covid-19, o PIB per capita estagnou desde 2005. Dado este comportamento medíocre, a economia portuguesa tem divergido face à média europeia e os indicadores sociais do país têm melhorado muito lentamente. O presente ensaio atualiza uma radiografia crucial iniciada em 2010. Na raiz e complexidade do problema da economia portuguesa, identifica a fraca produtividade, decorrente da proteção do setor não-transacionável, a que não são alheios os grandes projetos políticos pós-revolução: o Estado-Providência, a União Europeia e o euro. E avisa: o regresso da dependência do cordão umbilical das transferências europeias para manter um ritmo mínimo de crescimento económico não é garantia de uma evolução sustentada.
Mais detalhes
Dimensões
13 × 130 × 200 mm
Nº ISBN
978-989-9064-38-6
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