Na sequência da crise política, a coligação PSD/CDS-PP remodela o Governo. O independente Álvaro Santos Pereira, ministro da Economia, é substituído por António Pires de Lima, empresário e dirigente do CDS. Paulo Portas passa a vice-primeiro-ministro e Rui Machete, do PSD, toma posse como ministro dos Negócios Estrangeiros. O terceiro novo ministro do Governo é Jorge Moreira da Silva, que fica com o Ambiente, Energia e Ordenamento do Território. Pedro Mota Soares mantém-se no Ministério da Segurança e Solidariedade Social, mas ganha a pasta do Emprego. Assunção Cristas, do CDS, continua como ministra da Agricultura e do Mar, mas perde duas pastas para o ministério de Jorge Moreira da Silva. Com esta remodelação, o primeiro-ministro desmantela dois dos maiores ministérios de sempre (Economia e Agricultura) e aumenta o número de ministros em funções.