Cronologias

Após a desistência da Cofina em comprar a Media Capital, Mário Ferreira, empresário do grupo turístico Douro Azul, adquire 30 % desta empresa em dificuldades financeiras.

Dá entrada na Assembleia da República uma proposta de alteração à lei da nacionalidade da autoria de alguns deputados socialistas. As alterações propostas visam a exigência a judeus sefarditas de comprovarem a sua relação efectiva com Portugal, prestando provas, por exemplo, de carácter linguístico. A questão causa grande celeuma entre diversas fações dentro do PS, acabando por ficar sem efeito.

A convite do primeiro-ministro António Costa, os directores dos teatros nacionais (São Carlos, São João, D. Maria II e Companhia Nacional de Bailado) foram convidados a fazer online a sua programação das comemorações do 25 de abril, prática que quer estender a outras entidades culturais, a começar por aquelas em que os artistas viram os seus espetáculos cancelados pela quarentena entretanto decretada.

Realiza-se a cerimónia de atribuição dos Óscares em Hollywood, após o adiamento deste certame, previsto inicialmente para 28 de fevereiro.

O Met de Nova Iorque transmite online a Metropolitan Opera At-Home Gala, em www.metopera.org, com duas peças orquestrais — o «Intermezzo» da Cavalleria Rusticana, de Pietro Mascagni, e o «Prelúdio» do II ato de Lohengrin, de Richard Wagner —, acompanhadas por 40 grandes cantores de ópera do mundo inteiro, como Anna Netrebko, Jonas Kaufmann, Elina Garanca e Peter Mattei, entre outros.

O número total de mortes por COVID-19 ultrapassa as 200 000. O Reino Unido torna-se o quinto país a relatar 20 000 mortos.

A Assembleia da República comemora esta data com apenas 46 deputados, e a maioria dos conselheiros de Estado não se encontram presentes na cerimónia.

As comemorações do 25 de abril decorrem perante um parlamento mais reduzido, dadas as limitações no número de deputados e convidados. Guarda-se um minuto de silêncio pelas vítimas da COVID-19. O presidente da República afirma no hemiciclo que o 25 de abril «é essencial e tinha de ser evocado», enquanto António Costa afirma que o estado de emergência não suspende a democracia.

O número de pessoas infectadas por COVID-19 ultrapassa os três milhões ao nível mundial, enquanto nos EUA ultrapassa já um milhão.