Há cada vez mais portugueses formados em Gestão, Ciências, Informática ou Engenharia ou a obter diplomas na área de serviços ou da saúde. Mas um curso já não significa uma profissão e o futuro parece ser sinónimo de várias carreiras e outras tantas formações.
O mercado procura cada vez mais jovens licenciados com pensamento crítico, boas capacidades de comunicação e negociação, que se adaptem rapidamente a diferentes desafios e com ideias “fora da caixa”. E para os mais jovens o conceito deixou de ser o do emprego para a vida, passando a ser, sobretudo, um acumular de experiências laborais.
Devem as universidades e politécnicos preparar os seus alunos para estes desafios? Como se estão a adaptar às novas exigências do mercado de trabalho? E que competências devem aprofundar para lhes dar mais ferramentas para um futuro incerto?
No ensino superior tem havido mexidas: há cursos que misturam disciplinas de ciências e humanidades, licenciaturas duplas em áreas como Direito ou Gestão, mas quase metade dos estudantes que terminam o 12º ano nem sequer chegam às instituições de ensino superior. E este ano, o número de candidatos diminuiu pela primeira vez em quatro anos.
Como podem as instituições atrair novos alunos ou evitar que abandonem o sistema antes de concluir as licenciaturas? Quanto vale um diploma no salário? E na qualidade de vida?
Este episódio conta com entrevistas exclusivas ao filósofo italiano Nuccio Ordine e ao ex-Ministro e professor do Instituto Universitário de Florença, Miguel Poiares Maduro.
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Maria de Lurdes Rodrigues sobre os DESAFIOS DO ENSINO SUPERIOR em Portugal
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"CIÊNCIA E PRECARIDADE", a opinião do reitor da Universidade da Beira Interior, António Fidalgo
"E SE NÃO TIVESSEMOS SÓ UMA PROFISSÃO AO LONGO DA VIDA?", a opinião de Pedro Pita Barros
Debater os grandes temas que desafiam Portugal e o mundo, colocando frente a frente conceituados especialistas nacionais e/ou internacionais e uma plateia selecionada. É este o desafio do Fronteiras XXI, programa mensal da RTP3 que resulta de uma parceria entre a Fundação Francisco Manuel dos Santos e a RTP.
Ao longo de 90 minutos, discutem-se temas que marcam a atualidade, mas também outros, menos mediáticos, que afetam o dia a dia dos portugueses para falar do presente a pensar no futuro.