Os cerca de 1500 estivadores do Porto de Lisboa recusam-se a trabalhar a partir das 17h e a fazer horas extraordinárias, lançando o caos na atividade portuária. Reivindicam aumentos e um novo contrato coletivo de trabalho. Estas formas de paralisação durarão até 23 de junho. O Governo irá concertar um novo acordo entre sindicatos nacionais e grémios patronais que, em parte, cede às reivindicações. Contudo, é estabelecido o regresso ao trabalho dos estivadores, logo a 24 de junho, sob pena de cancelamento da sua inscrição neste tipo de trabalhos portuários.