A Autoeuropa ameaça parar a produção por tempo indeterminado se a situação de greve dos estivadores do porto de Setúbal se mantiver. Esta greve afeta sobretudo esta fábrica de automóveis que recorre àquele porto para escoar a sua produção para o exterior. Esta será uma das primeiras greves entre as muitas que irão marcar os portos do Continente. O movimento teve origem nos portos espanhóis e quer lutar contra a crescente precariedade dos estivadores portugueses, potenciada por contratações de pessoal com pouca, ou nenhuma, experiência no setor, mas disponível para trabalhar em condições laborais inferiores. A Autoeuropa será uma das empresas mais afetadas, tendo em conta o seu peso no PIB e nas exportações de Portugal.