A PIDE prende cerca de 60 dirigentes estudantis em Lisboa e Coimbra. A maior parte pertence a organizações clandestinas afetas ao PCP, à FPLN, à FAP e ao CMLP. A polícia política aproveitara a denúncia de um antigo controleiro do PCP, procurando assim enfraquecer as associações académicas e evitar a contestação estudantil. Dois dias depois, em Lisboa, uma concentração de cerca de 300 estudantes invade o salão nobre da reitoria e impede o reitor Paulo Cunha de discursar no Dia da Universidade. Os estudantes acusam a PIDE de tortura. No Verão deste ano serão julgados 31 réus, com idades entre os 16 e os 30 anos. A maior parte é libertada por o prazo da prisão preventiva ter excedido a pena aplicada. Permanecem detidos três estudantes, condenados a dois anos de prisão efectiva.