A Assembleia Nacional debate o problema do número crescente de acidentes de viação. A 31 de dezembro de 1961 existiam já, no continente e ilhas adjacentes, 280 338 veículos motorizados e 34 340 motociclos. Nesse mesmo ano tinham sido registados pela Polícia de Viação e Trânsito, apenas no continente, 20 756 acidentes, com 738 mortes no momento do desastre. Segundo o orador, Paulo Cancela de Abreu «a comissão económica europeia da ONU» referia, com exagero, que «Portugal era o país da Europa onde morrem em acidentes de viação maior número de peões e que há uma morte por 200 veículos».