30
Agosto
1960
O dirigente do PCP, Júlio Fogaça, é preso numa pensão da vila da Nazaré, juntamente com o seu companheiro, Américo Joaquim Gonçalves, operário fabril. A prisão e a investigação pela PIDE, a sua homossexualidade e as divergências na linha de orientação do partido terão contribuído para a sua posterior suspensão do PCP, em 1961, reforçando assim a direção política defendida por Álvaro Cunhal. Neste mesmo mês de agosto foram também presos os militantes Francisco Miguel, Cândida Ventura e António Gervásio. Julgado em abril de 1964, Júlio Fogaça ficará detido em Caxias até julho de 1970.