Em comunicado, a Amnistia Internacional informa que a Câmara Municipal de Lisboa (CML) tem enviado à embaixada russa em Portugal e ao Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) russo em Moscovo dados pessoais de ativistas russos residentes em Portugal. O caso mais proeminente ocorreu aquando de uma manifestação em Lisboa contra a prisão de Alexei Navalny, a 23 de janeiro de 2021, em frente à embaixada russa. A divulgação dos dados de manifestantes constitui uma violação dos direitos de liberdade de manifestação, expressão e reunião, e do direito à proteção dos dados pessoais. O assunto é posteriormente discutido em vários meios de comunicação, sendo reportadas mais violações pela CML. O problema afeta sobretudo o presidente da edilidade lisboeta, Fernando Medina, prejudicando as suas ambições de vir a ser reeleito no cargo.