Cronologias

O Decreto n.º 47 430 dá nova redação ao artigo 38.º do Decreto n.º 42 937, alterando as regras das comissões de serviço dos militares no Ultramar.

O semanário Comércio do Funchal inicia uma viragem com nova direção e novo corpo editorial. Tornar-se-á um jornal regional com projecção nacional, tendo uma orientação oposicionista, não alinhada com as principais fações. Foi durante anos coordenado por Vicente Jorge Silva.

O semanário Comércio do Funchal inicia uma viragem com nova direção e novo corpo editorial. Tornar-se-á um jornal regional com projecção nacional, tendo uma orientação oposicionista, não alinhada com as principais fações. Foi durante anos coordenado por Vicente Jorge Silva.

Em Cannes, Amália Rodrigues recebe o Prémio do MIDEM (1965-1966), que assinala o recorde de vendas no mercado discográfico português. Amália Rodrigues receberá o prémio nos dois anos seguintes.

Inicia-se a publicação dos Cadernos Socialistas. Em Paris, são dados à estampa os Cadernos de Circunstância, de intervenção ideológica com nomes da então extrema-esquerda portuguesa no exílio (Manuel Villaverde Cabral, Jorge Valadas, Fernando Medeiros, Alfredo Margarido, Alberto Melo, João Freire e José Maria Carvalho Ferreira).

Na arquitectura, Nuno Teotónio Pereira e Pinto de Freitas (Prémio Valmor 1967) projectam um edifício de habitação nos Olivais Norte; Siza Vieira, a Cooperativa do Lordelo e a Casa Manuel Magalhães; Sérgio Gomes, o Ministério das Corporações, na Praça de Londres, em Lisboa; Raul Tojal projecta o Hotel Algarve, na Praia da Rocha; Raul Cerejeiro, Vicente Bravo e Manuel Vicente projectam habitação social em Chelas e Augusto Brandão o Liceu de Vila Nova de Gaia.

Nas artes plásticas, Manuel Baptista expõe pinturas monocromáticas; a Galeria Quadrante exibe Imagem-Não-Imagem e, no Funchal, realiza-se a II Exposição de Arte Moderna, sendo atribuído o Grande Prémio a António Areal.

Na música, o grupo pop/rock Quarteto 1111 lança o seu primeiro single: A Lenda de El-Rei D. Sebastião. O grupo era constituído por José Cid, Miguel Artur da Silveira, António Moniz Pereira e Jorge Moniz Pereira.

Aos 42 anos, Carlos Paredes grava o seu primeiro LP: Guitarra Portuguesa (Valentim de Carvalho). Como músico, trabalhou com o TEC (anos 60) e com o Grupo de Campolide (anos 70). Todavia, é no cinema que a sua obra é mais vasta. Os Verdes Anos (1962) e Mudar de Vida (1966), de Paulo Rocha, e Fado Corrido (1964), de Jorge Brum do Canto, são apenas três exemplos.