A Assembleia Geral da ONU aprova a Resolução 2955 (XXVII) em que condena os governos que se recusem «persistentemente a cumprir a declaração da ONU de 1960, sobre a concessão de independência aos países e povos coloniais». Portugal e a África do Sul são utilizados como exemplos desta recusa.
Olof Palme, primeiro-ministro sueco, compara os bombardeamentos do Vietname do Norte aos massacres nazis. O Governo norte-americano considera a comparação um insulto grosseiro e corta relações diplomáticas com a Suécia.
Aprovação, por unanimidade, da Resolução S/322 no Conselho de Segurança da ONU, reafirmando o direito dos povos de Angola, Guiné, Cabo Verde e Moçambique à autodeterminação. Pede-se ao Governo português a cessação imediata das ações militares e o respeito pelos princípios da Carta das Nações Unidas e da Resolução 1514 (XV) da Assembleia Geral, bem como o acompanhamento da situação por parte do secretário-geral e do Conselho de Segurança.
O representante da Bélgica no Conselho de Segurança da ONU, Edouard Longerstaey, apela a Portugal para seguir o exemplo do seu país na década de sessenta, concedendo uma independência pacífica aos seus territórios africanos.
A Assembleia Geral da ONU que, em 2 de novembro, já aprovara a Resolução 2908 (XXVII), reafirma, pela Resolução 2918, a representatividade dos movimentos de libertação nacional e pede o início imediato de negociações entre Portugal e os movimentos de libertação em África, após a cessação das operações militares.
II Conferência das Comissões Nacionais Justiça e Paz, em Ostende, na Bélgica, onde se vota uma declaração afirmando que o Governo português deve reconhecer o direito à autodeterminação de Angola, Moçambique e Guiné.
O grupo setembro Negro desvia um Boeing 727 da Lufthansa sobre a Turquia, exigindo a libertação de três terroristas presos pelo massacre de atletas israelitas nos Jogos Olímpicos de Munique.