
Municípios em mudança
A um mês da ida às urnas, a Pordata lança um conjunto de retratos interativos dos 308 municípios, organizados em torno de sete grandes temas fundamentais para ajudar a compreender a realidade nacional.
Aqui ficam algumas curiosidades que esses dados revelam:
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População: Só em 120 municípios cresceu o número de jovens
Portugal é um país envelhecido. Entre os 308 municípios do país, 188 viram reduzir o número de jovens desde as últimas eleições autárquicas, em 2021.
No topo da tabela dos muniípios mais envelhecidos destacam-se Vinhas, Armamar e Miranda do Douro. Dos 120 municípios nacionais que fogem à regra, Odemira e Vila de Rei são aqueles onde o número de jovens cresceu mais de 12%.
No país, o número de residentes em idade ativa (15-64 anos) para cada idoso passou de 2,68 em 2021 para 2,59 em 2024.
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Educação: Vila Velha de Rondão com maior crescimento percentual de alunos
Mais de um terço dos municípios perderam alunos desde 2021. Foi Penedono, que mais estudantes perdeu (17%), passando de 1.057 alunos para 877. Em contraciclo, Vila Velha de Rodão registou um aumento de alunos de 33%, passando de 240 para 319.
As mudanças são visíveis também no acesso ao pré-escolar: Entre 2021 e 2024, houve um aumento do número de crianças a frequentar o pré-escolar em 254 dos 308 municípios. No Corvo, Lajes das Flores, Almeida, Penamacor e Constância esse crescimento ultrapassou os 50%.
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Habitação: Amadora lidera no número de casas por km²
É na Amadora que se concentra o maior número de pessoas por km² e também o maior número de casas de habitação: são 3643 por km² . Ali o preço mediano da avaliação bancária atingiu 2.288€ por m², um aumento de 33% face a 2021.
Sem surpresas, é a capital do país que regista o valor mais alto por por m² nas avaliações bancárias: 3.826€ em 2024, o que representa um crescimento de quase 23% face a 2021. No extremo oposto da tabela está Celorico da Beira, com 574€ por m², o preço mediano mais baixo do país.
Em Portugal, o turismo cresceu 14,5% entre 2019, ano que antecedeu a pandemia de Covid-19, e 2024.
Gondomar foi o município onde as dormidas de turistas mais cresceram: dispararam de 14.320 para 106.503, neste período. Mas foi em Tarouca, que mais aumentou a capacidade de alojamentos turísticos, quase quadruplicando o número de camas para 262.
Este município açoriano tem com maior número de caixas multibanco por habitante do país: existem 3 caixas para uma população de 437 habitantes, em 2024. A média nacional é de 1 caixa multibanco para 863 habitantes.
Já nos espetáculos ao vivo, face à população, é Alcoutim que lidera o ranking, com 130 sessões em 2023. Ou seja, uma média de 19 habitantes por sessão de espetáculo ao vivo. Contudo, não tem uma sala de cinema.
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Turismo: Gondomar com maior crescimento em dormidas de turistas
É em Castro Verde que mais ganhavam os trabalhadores por conta de outrem: 2.479,1€, em 2023, ultrapasando em muito a média nacional, 1460.8€. Já em Penedono, este valor era de 952,9€, o mais baixo de todo o país.
No município de Campo Maior, as quatro maiores empresas empregam o maior número de pessoas, em proporção: 66,6%. Mas é Vila Velha de Ródão o município onde as quatro maiores empresas mais pesam em volume de negócios: 89%.
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Acesso a Serviços e Cultura: Corvo tem um multibanco para cada 146 pessoas
Este município açoriano tem com maior número de caixas multibanco por habitante do país: existem 3 caixas para uma população de 437 habitantes, em 2024. A média nacional é de 1 caixa multibanco para 863 habitantes.
Já nos espetáculos ao vivo, face à população, é Alcoutim que lidera o ranking, com 130 sessões em 2023. Ou seja, uma média de 19 habitantes por sessão de espetáculo ao vivo. Contudo, não tem uma sala de cinema.
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Turismo: Gondomar com maior crescimento em dormidas
Em Portugal, o turismo cresceu 14,5% entre 2019, ano que antecedeu a pandemia de Covid-19, e 2024.
Gondomar foi o município onde as dormidas de turistas mais cresceram: dispararam de 14.320 para 106.503, neste período. Mas foi em Tarouca, que mais aumentou a capacidade de alojamentos turísticos, quase quadruplicando o número de camas para 262.
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Território e Ambiente: Maioria dos lixos ainda vão para aterro
Em 2024, em 250 dos 308 municípios a maioria do lixo urbano ainda era enviada para aterro, mas apenas em 58 municípios este envio foi inferior a 50%. Isto apesar de a maioria dos municípios já fazer recolha seletiva de pelos menos 15% dos resíduos recolhidos.
No país, é Paredes que regista o maior número de incêndios registou na última década, com uma média de 320 por ano.
Estes dados integram o Press Release sobre os Retratos dos Municípios, uma nova área da Pordata.. Consulte-o aqui.