Avieiros, Hoje
AGOSTO 2022
Este livro conta a história de um dos movimentos migratórios internos mais marcantes da história recente do país: o dos pescadores da Praia da Vieira, que trocaram o mar pelo rio Tejo.
Nos séculos XIX e XX, o mar revolto obrigou centenas de famílias de pescadores da Praia da Vieira (Leiria) a procurar alternativas à pesca de arrasto tradicional da costa portuguesa, conhecida como arte xávega, impossível de praticar em segurança e com proveito durante o rigor do inverno. Encontraram-na na pesca fluvial no Tejo e deram início a um dos movimentos migratórios internos mais marcantes da história recente de Portugal: primeiro de modo pendular (o inverno no rio, o verão no mar), e depois fixando-se definitivamente no Ribatejo.
Esta fusão deu origem a uma cultura ribeirinha ímpar, mas muito marginalizada, com características próprias — os barcos, as casas, a gastronomia e a religião —, sobre a qual o escritor neorrealista Alves Redol escreveu em 1942. Hoje, ainda subsistem alguns vestígios desta cultura nas margens do Tejo e na Praia da Vieira. À boleia de Alves Redol, este conjunto de textos vai em busca deles, antes que desapareçam.
Este livro conta a história de um dos movimentos migratórios internos mais marcantes da história recente do país: o dos pescadores da Praia da Vieira, que trocaram o mar pelo rio Tejo.
Nos séculos XIX e XX, o mar revolto obrigou centenas de famílias de pescadores da Praia da Vieira (Leiria) a procurar alternativas à pesca de arrasto tradicional da costa portuguesa, conhecida como arte xávega, impossível de praticar em segurança e com proveito durante o rigor do inverno. Encontraram-na na pesca fluvial no Tejo e deram início a um dos movimentos migratórios internos mais marcantes da história recente de Portugal: primeiro de modo pendular (o inverno no rio, o verão no mar), e depois fixando-se definitivamente no Ribatejo.
Esta fusão deu origem a uma cultura ribeirinha ímpar, mas muito marginalizada, com características próprias — os barcos, as casas, a gastronomia e a religião —, sobre a qual o escritor neorrealista Alves Redol escreveu em 1942. Hoje, ainda subsistem alguns vestígios desta cultura nas margens do Tejo e na Praia da Vieira. À boleia de Alves Redol, este conjunto de textos vai em busca deles, antes que desapareçam.
Mais detalhes
Dimensões
7 × 130 × 200 mm
Nº ISBN
978-989-9064-65-2
Conheça também
Artigos mais vendidos
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10