O plano urbanístico do Estado Novo para a construção da nova Cidade Universitária, na Alta de Coimbra, entre os anos 40 e 60, forçou entre dois e três mil habitantes a deslocarem-se para bairros sociais periféricos. Assim se fragmentou uma comunidade ancestral, apelidada de salatinas.
Hoje, quase a esfumar-se, ainda existem testemunhos da sua vida e dos seus costumes antigos, do sentimento de pertença original e da adaptação forçada dos seus descendentes.
Rafael Vieira, autor do retrato «Os Salatinas, Coimbra da saudade», evoca estas memórias numa conversa com a arquiteta Margarida Relvão Calmeiro e o advogado José Miguel Júdice. Moderação de Filipa Melo.
Conheça o livro «Os Salatinas, Coimbra da saudade», de Rafael Vieira.

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