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As últimas fronteiras da ciência

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Hoje produz-se mais investigação científica do que há 30 anos, revela um estudo inédito divulgado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos. Contudo, apesar de o número de doutorandos ter aumentado substancialmente, as nossas publicações continuam a ter pouco impacto. Os autores concluem que é necessário mais investimento na ciência, sobretudo do setor empresarial português.

Este ano o país entrou na corrida cósmica. Pela primeira vez, Portugal tem uma agência espacial e é na ilha de Santa Maria, nos Açores, que será construída uma estação. Para já, sabe-se que será explorada por um consórcio (indefinido ainda) que a deverá usar como plataforma de lançamento de satélites para a órbita terrestre.

Este é, aliás, o mercado da indústria espacial que tem tido maior crescimento no mundo. E a estimativa da nova agência portuguesa é que nos próximos dez anos a investigação e desenvolvimento venham a gerar mil novos empregos qualificados e multipliquem por dez a faturação do setor do espaço nacional.

Mas o interesse no arquipélago açoriano não se fica pela ilha de Santa Maria. Cientistas da NASA querem preparar uma primeira viagem a Marte no vulcão dos Capelinhos, no Faial. E outros investigadores procuram microrganismos semelhantes aos que poderão ter habitado o planeta vermelho há milhares de milhões de anos nos vulcões submarinos dos Açores.

A investigação científica e o desenvolvimento tecnológico decorrentes da exploração espacial irão ter um impacto profundo na Terra e no ser humano. Se até ao virar do século XXI a corrida ao espaço foi impulsionada por interesses militares de alguns Estados, agora está a transformar-se também numa oportunidade de negócio para empresários bilionários como Elon Musk e Jeff Bezos.

A industrialização do espaço deixou de ser uma ideia de ficção-científica. Nas próximas décadas, assistiremos ao aproveitamento de recursos como água e metais preciosos encontrados em asteróides, luas e planetas.

Neste episódio de Fronteiras XXI, debatemos o que podem trazer para o mundo e para Portugal estas novas fronteiras que a ciência ainda está a descobrir. Do fundo dos oceanos ao espaço. 

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Fronteiras XXI, um programa de debate semanal da Fundação Francisco Manuel dos Santos, emitido na RTP
Série
Debate
59EPISÓDIOS
2017

Debater os grandes temas que desafiam Portugal e o mundo, colocando frente a frente conceituados especialistas nacionais e/ou internacionais e uma plateia selecionada. É este o desafio do Fronteiras XXI, programa mensal da RTP3 que resulta de uma parceria entre a Fundação Francisco Manuel dos Santos e a RTP.

Ao longo de 90 minutos, discutem-se temas que marcam a atualidade, mas também outros, menos mediáticos, que afetam o dia a dia dos portugueses para falar do presente a pensar no futuro.
 

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