Portugal é o quarto país do mundo com a maior percentagem de pessoas com 65 e mais anos, só superado pelo Japão, Itália e Grécia. Em 2021, as pessoas com 65 e mais anos representam 23.4% da população a viver Portugal. Se recuarmos a 1970, apenas 9.7% da população residente tinha 65 e mais anos).
Nada indica que esta tendência de longo prazo se vá inverter. As projeções do Instituto Nacional de Estatística apontam no sentido contrário, para um peso da população com 65 e mais anos de 36.8% em 2080. E agora? Como contornar os desafios do envelhecimento? Como apostar numa medicina preventiva? E como reduzir o seu impacto no mercado de trabalho e na economia.
As respostas num debate feito em parceria com a SIC que juntou a especialista em demografia Maria João Guardado Moreira, o professor da Nova SBE Pedro Pita Barros, o neurologista e professor de medicina Joaquim Ferreira e a especialista em cuidados paliativos Isabel Galriça Neto.
Portugal hoje é muito diferente do que era há 50 anos. Quase cinco décadas depois, que mudanças profundas aconteceram no país? E que lições devemos retirar para melhorar o futuro?
A Fundação tem um extenso programa para refletir sobre o que mudou e o que é preciso garantir para melhorar a democracia nacional.
Um programa que começa no Quartel do Carmo onde o regime caiu – com o evento «Cinco décadas de democracia, o que mudou?» – e se estende a mais debates, uma série de oito minidocumentários, documentários, publicações e estudos, que vão permitir pensar e construir o futuro coletivo.