Cinquenta anos depois da Revolução de abril, muito mudou na economia portuguesa, mas nem tanto em termos de produtividade. Desde 2013, Portugal consta sistematicamente abaixo da média europeia, ocupando o 14º lugar entre as 19 economias da zona euro.
A dificuldade em atrair grandes investimentos é já amplamente reconhecida e ajuda a explicar este cenário pouco animador. No entanto, os problemas não ficam por aqui: há falta de infraestruturas, são muitas as incertezas fiscais, a justiça e os processos são lentos e os gestores portugueses estão entre os menos qualificados da União Europeia.
Até 2030, Portugal tem o desafio de inverter esta tendência. Mas como fazê-lo? Estará a solução na reconfiguração do tecido empresarial? Será este o caminho para garantir um país mais produtivo, com melhores salários e capaz de reter novos talentos?
As respostas do economista José Alberto Ferreira, da professora de Estratégia e Inovação Céline Abecassis-Moedas e de Ricardo Parreira, diretor-executivo da PHC software, neste debate da Fundação, feito em parceria com a SIC/«Expresso».
Portugal hoje é muito diferente do que era há 50 anos. Quase cinco décadas depois, que mudanças profundas aconteceram no país? E que lições devemos retirar para melhorar o futuro?
A Fundação tem um extenso programa para refletir sobre o que mudou e o que é preciso garantir para melhorar a democracia nacional.
Um programa que começa no Quartel do Carmo onde o regime caiu – com o evento «Cinco décadas de democracia, o que mudou?» – e se estende a mais debates, uma série de oito minidocumentários, documentários, publicações e estudos, que vão permitir pensar e construir o futuro coletivo.