Existe a ideia de que Portugal vive numa permanente crise económica. Não é bem assim.
É verdade que o país atravessou sete crises nos últimos 50 anos, mas são inegáveis os grandes desenvolvimentos da economia nacional – a começar pelo aumento das qualificações da população e acabando no recorde das exportações, que atingiram 50% do PIB em 2022.
Este minidocumentário mostra as principais caraterísticas da economia em democracia. Do forte peso inicial do Estado à posterior abertura económica ao exterior e à estagnação do crescimento económico após a década de 1990 – quando se pensava que Portugal iria continuar a convergir com os seus parceiros europeus.
Num momento em que é fundamental escolher bem onde investir recursos, alguns dos melhores economistas e gestores portugueses analisam possíveis soluções para fazer crescer a economia, aumentar a produtividade e os salários e, assim, reter talento em Portugal. Um desafio preponderante para os próprios 50 anos da nossa democracia.
Portugal hoje é muito diferente do que era há 50 anos. Quase cinco décadas depois, que mudanças profundas aconteceram no país? E que lições devemos retirar para melhorar o futuro?
A Fundação tem um extenso programa para refletir sobre o que mudou e o que é preciso garantir para melhorar a democracia nacional.
Um programa que começa no Quartel do Carmo onde o regime caiu – com o evento «Cinco décadas de democracia, o que mudou?» – e se estende a mais debates, uma série de oito minidocumentários, documentários, publicações e estudos, que vão permitir pensar e construir o futuro coletivo.
Quão desigual é o país? A pobreza e as desigualdades estão a diminuir ou a agravar-se? E como é que as famílias portuguesas reagiram ao impacto social...