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Como afirmar Portugal na Europa?

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Mais de três décadas depois do fim da Guerra Fria, o mundo volta a viver um período conturbado. A tensão entre as três maiores potencias mundiais (Rússia, China e EUA) obriga a Europa a investir mais em defesa. E Portugal não é exceção.

«O mundo pós-guerra fria com paz e trocas comerciais livres acabou», diz Henrique Burnay, consultor em assuntos europeus, sublinhando que a comunidade europeia precisa de desenhar um plano para esta nova realidade.

«A Europa tem de perceber que vai ter maior responsabilidade na sua segurança e defesa e que talvez seja preciso abranger outros países por razões securitárias», argumenta o consultor. Ao mesmo tempo, a União Europeia não pode limitar-se a disponibilizar fundos. «Tem de definir caminhos e metas para que a economia resista a esta tensão», diz.

Portugal também deve afirmar-se neste contexto de turbulência geopolítica fazendo valer, por exemplo, a tecnologia que por cá existe. Em meio século de democracia e mais de 35 anos como estado-membro da União Europeia, o país tera de repensar o papel que ocupa dentro da comunidade.

Que influência temos lá fora? O que queremos da Europa? Quais são os nossos interesses na União Europeia? 

No último debate da série «Cinco Décadas de Democracia: o que mudou?», organizada em parceria com a SIC e com o Expresso, participam as professoras Joana Silva e Ana Santos Pinto, o advogado Adolfo Mesquita Nunes e o consultor Henrique Burnay. 

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2023

Portugal hoje é muito diferente do que era há 50 anos. Quase cinco décadas depois, que mudanças profundas aconteceram no país? E que lições devemos retirar para melhorar o futuro? 

A Fundação tem um extenso programa para refletir sobre o que mudou e o que é preciso garantir para melhorar a democracia nacional. 

Um programa que começa no Quartel do Carmo onde o regime caiu – com o evento «Cinco décadas de democracia, o que mudou?» – e se estende a mais debates, uma série de oito minidocumentários, documentários, publicações e estudos, que vão permitir pensar e construir o futuro coletivo.

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