Toma posse o XX Governo Constitucional, chefiado pelo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, em resultado das eleições de 4 de outubro, onde a coligação Portugal à Frente (PSD e CDS-PP), que lhe serve de suporte, não conseguiu maioria parlamentar. O elenco governativo é constituído por Paulo Portas (vice-primeiro-ministro), Maria Luís Albuquerque (ministra de Estado e das Finanças), Rui Machete (ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros), José Pedro Aguiar-Branco (ministro da Defesa Nacional), João Calvão da Silva (ministro da Administração Interna), Fernando Negrão (ministro da Justiça), Carlos Costa Neves (ministro dos Assuntos Parlamentares), Luís Marques Guedes (ministro da Presidência e do Desenvolvimento Regional), Miguel Morais Leitão (ministro da Economia), Assunção Cristas (ministra da Agricultura e do Mar), Jorge Moreira da Silva (ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia), Fernando Leal da Costa (ministro da Saúde), Margarida Mano (ministra da Educação e Ciência), Pedro Mota Soares (ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social) Rui Medeiros (ministro da Modernização Administrativa) e Teresa Morais (ministra da Cultura, Igualdade e Cidadania). O governo não chegou a entrar em funções, por ser demitido a 10 de novembro pela aprovação por 123 votos de uma moção de rejeição apresentada pelo PS. O Governo manteve-se em gestão corrente até 26 de novembro de 2015, aquando da tomada de posse do XXI Governo Constitucional. Ao perfazer apenas 27 dias, tornou-se o executivo mais curto da democracia constitucional em Portugal após 1974.