União Europeia

O Presidente Charles de Gaulle veta, pela segunda vez, a admissão do Reino Unido no Mercado Comum.

No Luxemburgo, os cinco parceiros de França declaram-se favoráveis ao alargamento da Comunidade e propõem a rápida abertura de negociações para a entrada do Reino Unido, da Irlanda, da Dinamarca e da Noruega no Mercado Comum. A França recusa-se a aprovar qualquer calendário, recordando que, em princípio, não é contrária à entrada do Reino Unido no Mercado Comum, mas salientando que a sua adesão suscitará graves problemas.

Parecer favorável da Comissão Europeia à adesão do Reino Unido, Irlanda, Dinamarca e Noruega. Contudo, o Presidente francês Charles de Gaulle vetará pela segunda vez a entrada do Reino Unido no Mercado Comum.

Jean Rey, do Partido Reformista Liberal da Bélgica, assume o cargo de presidente da Comissão das Comunidades Europeias (composta por 14 membros). Rey ocupará este cargo até 30 de junho de 1970.

Entra em vigor o Tratado de Bruxelas, que fundiu a CECA, a Euratom e a CEE. São signatários os seguintes países: RFA, Bélgica, França, Luxemburgo, Itália e Holanda.

Decorre em Bruxelas uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros dos seis países-membros para discutir a adesão do Reino Unido, da Irlanda, da Dinamarca e da Noruega ao Mercado Comum.

O Reino Unido apresenta oficialmente um novo pedido de adesão à CEE. Também a Irlanda (10 de maio), a Dinamarca (21 de maio) e a Noruega (25 de julho) solicitam a adesão.

O Governo holandês apoia a candidatura britânica à CEE.

Em Roma, o Reino Unido inicia a primeira ronda de negociações com o objectivo de aderir à CEE.

Os seis países membros da CEE chegam a acordo sobre as questões agrícolas e as formas de financiamento da PAC. É fixado o dia 1 de julho de 1968 para a conclusão da união aduaneira e definido um calendário para implementar a livre circulação de produtos agrícolas.