União Europeia

Em Roma, o Reino Unido inicia a primeira ronda de negociações com o objectivo de aderir à CEE.

Os seis países membros da CEE chegam a acordo sobre as questões agrícolas e as formas de financiamento da PAC. É fixado o dia 1 de julho de 1968 para a conclusão da união aduaneira e definido um calendário para implementar a livre circulação de produtos agrícolas.

O Conselho da CEE reúne novamente sem a presença da França. Adopta cinco directrizes relativas ao financiamento da PAC e apela para a França para que participe num Conselho Extraordinário que resolva a situação de crise.

Em Bruxelas, «Crise da Cadeira Vazia», nome dado ao rompimento, por parte da França, das negociações sobre o financiamento da PAC. O Governo francês acabará por ordenar a retirada do seu representante permanente e a delegação francesa deixa de participar nas reuniões comunitárias, boicotando a tomada de decisões. A 26 de julho, o Conselho da CEE reúne, pela primeira vez, sem a presença da França.

Assinatura do Tratado de Bruxelas. O tratado funde os executivos de três comunidades europeias (CEE, Comunidade Europeia do Carvão e do Aço – CECA – e Comunidade Europeia de Energia Atómica – Euratom), instituindo um Conselho e uma Comissão únicos. O tratado, que dá origem à Comunidade Europeia, entrará em vigor em 1 de julho de 1967.

O Conselho da CEE adopta pela primeira vez preços comuns para os cereais, chegando a acordo sobre o financiamento da PAC.

Entram em vigor os regulamentos que instituem as primeiras organizações do Mercado Comum para os produtos agrícolas. No âmbito da Política Agrícola Comum o FEOGA passa a ter uma secção denominada orientação, destinada a financiar políticas de desenvolvimento rural e outra denominada garantia, dirigida aos mercados e à regulação de preços.

O chanceler federal alemão Konrad Adenauer e o Presidente francês Charles de Gaulle assinam, em Paris, o Tratado do Eliseu, marcando a amizade e a cooperação entre os dois Estados.

O primeiro-ministro francês, Georges Pompidou, declara que a entrada da Grã-Bretanha para o Mercado Comum é desejada pela França. A 13 de janeiro, e contradizendo estas afirmações, o Presidente Charles de Gaulle veta a entrada da Grã-Bretanha na CEE, alegando que aquele país não se encontra em condições de entrar no Mercado Comum e defendendo uma outra forma de associação.

A Espanha pede oficialmente o início das negociações para a sua adesão à CEE e ao Mercado Comum.