Relações Internacionais

A «Batalha de Mogadício», a intervenção de tropas da ONU contra a guerrilha somali, redunda na morte de 18 soldados norte-americanos e na perda de diverso material bélico.

O líder da OLP, Yasser Arafat, e o primeiro-ministro de Israel, Yitzhak Rabin assinam em Washington os Acordos de Oslo. Um acordo de paz que, entre outros aspetos, reconhece o direito dos palestinianos ao autogoverno.

A República da Macedónia é admitida nas Nações Unidas.

Assinatura da Convenção sobre Armas Químicas, um acordo que proíbe a produção, o armazenamento e o uso de armas químicas.

Em Moscovo, o Presidente George Bush e o Presidente Boris Yeltsin assinam o START II (Strategic Arms Reduction Treaty ou Tratado de Redução de Armas Estratégicas), que procura a redução de armas estratégicas através da destruição, por cada um dos países, de 3500 ogivas nucleares.

O secretário-geral das Nações Unidas, Boutros Boutros-Ghali, instiga o Conselho de Segurança a aprovar a Resolução 794, autorizando uma intervenção militar na guerra civil somali de modo a permitir a distribuição de alimentos e ajuda humanitária ao povo da Somália. Segundo a Cruz Vermelha, um milhão e meio de pessoas está em risco de inanição. O Conselho de Segurança aprova unanimemente a resolução a 3 de dezembro e marines norte-americanos começam a chegar ao país a 9 de dezembro.

Realiza-se em Jacarta, Indonésia, a Cimeira dos Países Não-Alinhados. O debate centrou-se na agudização do fosso económico Norte-Sul e no problema da expulsão da população muçulmana da Bósnia- Herzegovina.

Os EUA, a Bielorrússia, o Cazaquistão, a Rússia, e a Ucrânia assinam o protocolo ao START I (Strategic Arms Reduction Treaty), conhecido como Protocolo de Lisboa. Todos estes países passam a integrar o START. À exceção da Rússia, os restantes membros da Confederação de Estados Independentes (sucessora da União Soviética) aceitam o estatuto de Estados não possuidores de armas nucleares.

Através das Nações Unidas, Portugal propõe à Indonésia o reinício das negociações sobre o estatuto político de Timor-Leste.

A China ratifica o Tratado de Não-Proliferação Nuclear.