Relações Internacionais

No quadro da Guerra de Tigré, o Governo etíope e a Frente Popular de Libertação de Tigré assinam um acordo de paz em Pretória, na África do Sul.

Um grupo de partidos políticos de direita e extrema-direita, liderado pelo ex-primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, ganha uma maioria de 64 dos 120 lugares do Parlamento israelita (Knesset), o que lhe permite tomar posse em dezembro como primeiro-ministro pela terceira vez.

Têm lugar as eleições gerais no Brasil, sendo que Luiz Inácio Lula da Silva derrota o incumbente Jair Bolsonaro numa segunda volta, depois de nenhum dos candidatos ter assegurado maioria absoluta na primeira. Lula da Silva torna-se o primeiro presidente eleito três vezes, além de ser também o mais velho, com 77 anos.

Por entre uma crise governamental, Rishi Sunak torna-se primeiro-ministro do Reino Unido. Aos 42 anos, Sunak torna-se no mais jovem primeiro-ministro em 200 anos.

Após 45 dias no cargo, Liz Truss anuncia a sua demissão de líder do Partido Conservador e de primeira-ministra do Reino Unido.

Tem lugar o 20.º Congresso Nacional do Partido Comunista Chinês. Xi Jinping é eleito secretário-geral pelo Comité Central, iniciando o terceiro mandato como líder supremo da China.

O presidente russo Vladimir Putin assina tratados que incorporam na Federação Russa as regiões ocupadas de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporíjia, o que comunidade internacional considera uma violação do direito internacional.

As autoridades russas que ocupam regiões da Ucrânia defendem que os referendos às anexações revelam um apoio irrefutável à anexação da República Popular de Donetsk, da República Popular de Lugansk e de partes das regiões de Kherson e Zaporíjia à Rússia. Todavia, a votação é tida como um embuste.

Ato de sabotagem em Nord Stream, ao largo da costa da Dinamarca, por parte de um agente desconhecido, com explosões em dois oleodutos, que ficam inoperacionais.

Têm lugar as eleições gerais italianas para eleger os 400 lugares da Câmara dos Deputados e os 200 lugares do Senado da República (reduzidos de 630 e de 215, respetivamente, de acordo com o resultado do referendo constitucional de 2020). Os observadores afirmam que os resultados alteraram a geopolítica da União Europeia, no seguimento dos ganhos da extrema-direita em França, Espanha e Suécia. Foi também referido que o resultado eleitoral deu força ao governo mais à direita em Itália desde 1945.