Política

(Pamplona, Espanha, 1955) licenciou-se em Jornalismo na Universidade de Navarra. Começou a trabalhar na agência Europa Press e, em 1981, ingressou no EL PAÍS, onde segue. Trabalhou nas áreas do desporto, local, reportagens e EPS em Madrid e em Barcelona. Em 1998, fundou o suplemento de tecnologia Ciberp@ís. Desde julho de 2014 é o correspondente de EL PAÍS em Lisboa.

Psicólogo e linguista nascido no Canadá e naturalizado norte-americano, obteve o bacharelato em psicologia experimental na Universidade de McGill e mudou-se, em 1976, para Cambridge, Massachusetts, onde tem decorrido a maior parte da sua carreira. Doutorado na Universidade de Harvard em 1979 e bolseiro de pós-doutoramento no MIT, foi depois professor assistente naquela primeira instituição de ensino e regressou um ano depois ao MIT, tendo aí permanecido até 2003, altura em que aceitou o convite para lecionar em Harvard, de cujo departamento de Psicologia continua a fazer parte, com o título de Johnstone Family Professor. Foi também professor assistente da Universidade de Stanford. Esforçando por clarificar as teses e torná-las acessíveis ao maior número de leitores, é autor de livros de divulgação científica como «The Language Instinct», «How the Mind Works», «The Blank Slate: The Modern Denial of Human Nature», «The Stuff of Thought: Language as a Window into Human Nature» e «The Better Angels of Our Nature: Why Violence Has Declined». Um dos últimos livros deste psicólogo evolucionista intitula-se «The Sense of Style: The Thinking Person’s Guide to Writing in the 21st Century», onde considera que, apesar de todos os conflitos que prevalecem no mundo atual, nunca houve uma época tão boa para o ser humano viver. Nomeado «Humanista do Ano» e Presidente Honorário da Canadian Psychological Association, a revista Foreign Policy incluiu-o na lista dos 100 maiores intelectuais dos EUA e a Time na lista das Pessoas Mais Influentes do Mundo Atual. É colaborador habitual do The New York Times, The Guardian, Time, The Atlantic e outras revistas. O seu décimo livro, «O Iluminismo Agora: Em defesa da Razão, Ciência, Humanismo e Progresso», foi lançado em 2018 e está editado em Portugal.

Filósofo e ensaísta norte-americano, professor catedrático de Filosofia Política na Universidade de Harvard, onde começou a lecionar em 1980. Após os estudos liceais, cursou a Universidade Brandeis, em Waltham, Massachusetts, e doutorou-se no Balliol College, de Oxford, sob a orientação do filósofo Charles Taylor, que lhe deixou uma influência profunda. Em 1980, aceitou o convite para integrar a Faculty of Arts and Sciences, na Universidade de Harvard, onde durante décadas foi responsável pelo curso «Justiça». Com um total de mais de 15 mil alunos inscritos ao longo dos anos, o curso foi um dos mais frequentados em toda a história daquela instituição de ensino e chegou a ser gravado e colocado online em livre acesso, tendo milhões de visualizações. Incluído pela Foreign Policy na lista dos 100 Global Thinkers, considerado pela Newsweek como o «filósofo vivo mais relevante» e como uma autêntica «estrela-rock», e pela New Republic como o «professor de filosofia mais famoso do planeta», Michael Sandel postula que a filosofia deve ser ensinada através do diálogo e só faz sentido quanto está próxima da vida de todos os dias, razão pela qual tenta sempre incorporar o contexto em que decorrem as suas discussões. O seu pensamento, traduzido em 27 línguas, é expresso em vários livros onde reflexão moral e aprofundamento da vida democrática estão irrevogavelmente ligados. O seu mais recente êxito de vendas, «What Money Can’t Buy: The Moral Limits of Markets», é um convite aos leitores para repensarem o papel que o dinheiro e os mercados desempenham nas nossas vidas e foi considerado pela Foreign Policy como um dos 20 livros do ano de leitura obrigatória. Presentemente, continua a dar seminários sobre «ética e biotecnologia» e a lecionar o curso de «Étthics, Economics and the Law».

Jornalista, foi diretor de informação da RTP e da TVI, em simultâneo com a edição e apresentação do Telejornal (RTP) e do Jornal das 8 (TVI). Iniciou a sua carreira na rádio e, em 1992, integrou a equipa fundadora da primeira estação televisiva privada em Portugal, a SIC, onde apresentou o Jornal da Noite. Lecionou na Escola Superior de Comunicação Social e co-coordenou a pós-graduação em jornalismo do ISCTE/Media Capital. A convite do Presidente da República, inaugurou o programa «Jornalistas no Palácio de Belém», em 2018.

Autor, jornalista e consultor conhecido pelo seu papel de colaborador do ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair. Após a vitória dos Trabalhistas nas eleições de 1997, tornou-se o secretário-chefe de imprensa e porta-voz oficial de Blair, responsável pela coordenação das comunicações do governo. Em 1999 foi destacado para a NATO para supervisionar as comunicações durante o conflito de Kosovo. Depois de de uma nova vitória eleitoral, foi nomeado diretor de Comunicações e Estratégia, cargo que desempenhou até à sua demissão em 2003. No entanto, nas três eleições seguintes, Campbell voltou a colaborar com os líderes dos Trabalhistas (Blair, Gordon Brown e Ed Miliband). Foi ainda consultor da campanha Better Together contra a independência da Escócia e do «Remain» na campanha do referendo do Brexit. Campbell continua também aconselhar partidos de centro-esquerda em vários países, em particular nos Balcãs. É autor de diversos livros, incluindo os dez volumes dos seus diários.

Última atualização: maio de 2022

É professor de História na Universidade de Yale e membro permanente do Instituto de Ciências Humanas em Viena.
Tem uma vasta obra literária, publicada em mais de 40 línguas, entre eles os livros «Terra Sangrenta - A Europa entre Hitler e Staline», «Sobre a Tirania: 20 lições do século XX», «O Caminho para o Fim da Liberdade: Rússia - Europa - América» ou a «A Nossa Doença: Lições sobre liberdade a partir de um diário hospitalar», editados em Portugal.
Recebeu, entre outras distinções, o Prémio Hannah Arendt em pensamento político, o Prémio Leipzig Book, o Prémio Literatura da American Academy of Arts and Letters, o prémio do Dutch Auschwitz Committee e a Medalha do Warsaw Ghetto Uprising.
O seu trabalho inspirou quadros, posters, esculturas, peças de teatro ou filmes, mas também uma ópera e músicas de punk rock e rap.

Última atualização: abril de 2021

É conselheiro especial para a Europa do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS), em Londres, e conselheiro especial do Think Tank Fondation pour la Recherche Stratégique (FRS), em Paris.
Colaborou com vários governos franceses em matéria de defesa e segurança nacional e foi professor do curso de política mundial na Sciences-Po, em Paris. Integrou, igualmente, os órgãos consultivos da Comissão Internacional sobre Não Proliferação e Desarmamento Nuclear, da Comissão Internacional para os Balcãs e da Comissão Europeia.
Foi presidente do Centro de Política de Segurança em Genebra, do IISS e foi Richard von Weizsäcker Fellow na Academia Bosch, em Berlim.
É autor de vários livros sobre segurança nacional e terrorismo, o último dos quais «O Tempo dos Predadores: A China, os EUA, a Rússia e nós».

Antropólogo social, fez o seu doutoramento em Harvard e dá aulas na Universidade de Boston. É presidente do Instituto Americano de Estudos sobre o Afeganistão.
É autor, entre outros livros, de «The Central Asian Arabs of Afghanistan» (1981), «The Perilous Frontier: Nomadic Empires and China» (1989) e «Afghanistan: An Atlas of Indigenous Domestic Architecture» (1991). Em 2006, recebeu uma bolsa Guggenheim, que esteve na génese da publicação de «Afghanistan: A cultural and political history» (2010), um livro que recebeu um prémio de título excepcional da American Library Association em 2011.

Última atualização: dezembro de 2021

É um dos mais reconhecidos estatísticos mundiais, tendo ganho projeção com análises inovadoras de dados políticos. Durante as eleições presidências de 2008, previu corretamente os resultados das primárias e o vencedor presidencial em 49 estados. Em 2012, repetiu o feito para 50 dos 50 estados.
É considerado um pioneiro do novo campo do jornalismo de dados com seu site «FiveThirtyEight». Em parceria com a ABC News, Nate Silver e o «FiveThirtyEight» têm contribuído para as coberturas eleitorais, continuando a aplicar modelos de probabilidade estatística a áreas como o desporto ou a ciência.
É autor do livro «The Signal and The Noise: The Art and Science of Prediction», que integrou a lista de best sellers do jornal «The New York Times».

Última atualização: janeiro de 2022

É reitora para a Diversidade e Inclusão na Universidade Bocconi, em Milão, onde é professora de Ciência Política. Especialista em política europeia, tem várias obras publicadas, uma delas considerada um dos cinco melhores livros sobre o futuro da Europa pelo «Financial Times».
É colunista da edição holandesa do «Financial Times» e membro do Comité de Integração Europeu do Conselho Consultivo Holandês para os Negócios Estrangeiros e integra o Conselho de Curadores da Hertie School of Governance, em Berlim. Em 2013, foi nomeada Jovem Líder Global no Fórum Económico Mundial pelo seu impacto social.

Última atualização: março de 2022