Combater o desemprego, proteger o ambiente, defender a igualdade das mulheres. São mais as grandes causas do que os partidos que hoje levam jovens a envolverem-se na sociedade portuguesa?
Parece que sim. Os estudos mostram que a maioria dos adolescentes e jovens não têm interesse na política, apesar de os índices de satisfação com a democracia estarem a melhorar em Portugal.
Não se reveem nos partidos, não leem notícias nos jornais nem vão à internet aprofundar estes temas. E, apontam alguns dados, até votam menos do que há uns anos.
São também pouco participativos na vida associativa. Apenas cinco em cada 100 portugueses entre os 15 e os 24 anos estavam ligados a uma associação juvenil e apenas 2% pertenciam a uma associação de apoio humanitário em 2015. Números que crescem à medida que a idade avança, mas continuam a ser pouco expressivos.
É através da internet que mais revelam os seus comportamentos cívicos. Como é que chegamos aqui e de que forma os mais ativos estão a fazer-se ouvir?
Como é possível alterar este cenário? E quem são os jovens que estão a fazer diferença na sociedade?
Neste episódio, teremos contributo especial da mais jovem autarca nacional, Isabel Guedes, que aos 21 anos se tornou presidente da Junta de Eja (Penafiel).
Debater os grandes temas que desafiam Portugal e o mundo, colocando frente a frente conceituados especialistas nacionais e/ou internacionais e uma plateia selecionada. É este o desafio do Fronteiras XXI, programa mensal da RTP3 que resulta de uma parceria entre a Fundação Francisco Manuel dos Santos e a RTP.
Ao longo de 90 minutos, discutem-se temas que marcam a atualidade, mas também outros, menos mediáticos, que afetam o dia a dia dos portugueses para falar do presente a pensar no futuro.