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De que jornalismo precisa a democracia?

90 min
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Numa altura em que a democracia enfrenta desafios e incertezas, o jornalismo está sob fogo cruzado. Os meios digitais alteraram radicalmente a forma de consumo de notícias, com a internet e as redes sociais a serem a principal fonte de informação, mas também de desinformação, fake news, manipulação e propaganda política. O ritmo vertiginoso de produção, é uma ameaça à profundidade e qualidade noticiosa, com o jornalismo a concorrer com falsos media e produtores de conteúdos.

 

O frágil modelo de negócio enfraqueceu o setor. Concentrou em algumas empresas quase todos os meios, reduziu o tamanho das redações e trouxe instabilidade aos profissionais. Em menos de duas décadas, metade dos títulos diários ou semanários na imprensa desapareceu.

 

Das rádios, à imprensa e televisão, os media vivem agora online, sujeitos às regras e algoritmos de busca de gigantes como a Google ou o Facebook. O jornalismo digital e a televisão regateiam hoje a liderança como principal fonte de notícias em Portugal. E apesar do grande aumento de assinaturas, não chegam a 10% os consumidores portugueses que pagam para ler informação online. Outros 30% bloqueiam publicidade.

 

Recentemente o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa deixou um alerta: falou de uma “situação de emergência” nos meios de comunicação social nacionais, que classificou como ” um problema democrático e de regime”.

 

Neste episódio de Fronteiras XXI, queremos debater o jornalismo de que precisa a democracia e o que podemos esperar no futuro.

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Fronteiras XXI, um programa de debate semanal da Fundação Francisco Manuel dos Santos, emitido na RTP
Série
Debate
59EPISÓDIOS
2017

Debater os grandes temas que desafiam Portugal e o mundo, colocando frente a frente conceituados especialistas nacionais e/ou internacionais e uma plateia selecionada. É este o desafio do Fronteiras XXI, programa mensal da RTP3 que resulta de uma parceria entre a Fundação Francisco Manuel dos Santos e a RTP.

Ao longo de 90 minutos, discutem-se temas que marcam a atualidade, mas também outros, menos mediáticos, que afetam o dia a dia dos portugueses para falar do presente a pensar no futuro.
 

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