Há cerca de 800 mil estrangeiros a viver legalmente em Portugal e a sua integração permanece um desafio. Os especialistas alertam para a necessidade de mobilizar recursos - humanos e financeiros - para combater a exclusão social destes imigrantes.
A realidade migratória portuguesa também dá conta de que o país não tem conseguido reter os mais jovens, que saem à procura de melhores condições de vida, contribuindo para a diminuição da população ativa em território nacional.
Por um lado, o país precisa de uma política de imigração que dê condições de vida a quem chega ao país e que responda às necessidades da economia nacional. Importa por isso conhecer o perfil da imigração em Portugal e identificar as necessidades de mão-de-obra e as estratégias para a atração e retenção de talento. Por outro, é fundamental também conhecer o perfil da população emigrante e quais os motivos por que saem do país.
Que estratégia para as migrações em Portugal? As respostas num debate que junta Pedro Góis, sociológico, Gonçalo Saraiva Matias, professor da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa, António Vitorino, ex-diretor-geral da Organização Internacional para as Migrações e Inês Urmal Fernandes, head of talent recruitment na Aubay.
Cinco décadas de Democracia é uma parceria Fundação Francisco Manuel dos Santos/SIC/Expresso.
Portugal hoje é muito diferente do que era há 50 anos. Quase cinco décadas depois, que mudanças profundas aconteceram no país? E que lições devemos retirar para melhorar o futuro?
A Fundação tem um extenso programa para refletir sobre o que mudou e o que é preciso garantir para melhorar a democracia nacional.
Um programa que começa no Quartel do Carmo onde o regime caiu – com o evento «Cinco décadas de democracia, o que mudou?» – e se estende a mais debates, uma série de oito minidocumentários, documentários, publicações e estudos, que vão permitir pensar e construir o futuro coletivo.