Eleições

Jacinda Ardern vence, pela segunda vez, as eleições gerais na Nova Zelândia por uma larga maioria. Esta dirige o Partido Trabalhista, que derrota o Partido Nacional, dirigido por Judith Collins. Trata-se da primeira vitória eleitoral segundo o novo sistema de voto, que mistura as eleições de representantes locais em listas uninominais à primeira volta com a proporcionalidade permitida em listas plurinominais para circunscrições maiores.

O Partido Trabalhista britânico escolhe o advogado e deputado Sir Keir Starmer como seu novo líder nacional, em substituição de Jeremy Corbin.

Eleições legislativas no Reino Unido. Boris Johnson, líder do Partido Conservador, consegue uma vitória esmagadora ao garantir 365 lugares num total de 650, ou seja, aumenta o número de deputados em 45, prescindo assim da sua anterior aliança com o DUP da Irlanda do Norte. O Partido Trabalhista, dirigido Jeremy Corbin, consegue apenas 203 lugares, perdendo 45. O Partido Nacional Escocês alcança 48 deputados, vendo o seu grupo parlamentar crescer 13 lugares. Desta forma, Boris Johnson forma Governo com uma clara vantagem, o que lhe garante legitimidade para levar por diante o Brexit.

Eleições legislativas em Espanha. Dos 350 lugares da Câmara dos Deputados e 266 do Senado, o PSOE conseguiu 120 deputados e 110 senadores, o Partido Popular 88 deputados e 98 senadores, o Vox 52 deputados e 3 senadores, Unidas Podemos 36 deputados, os Cidadãos 10 deputados e 8 senadores, e a Esquerda Republicana da Catalunha 13 deputados e 13 senadores. Cerca de mais 15 associações políticas alcançaram alguns poucos lugares numa ou noutra câmara. A indefinição de soluções políticas manteve-se como há quatro meses.

Realizam-se as sextas eleições presidenciais em Moçambique, gerando posteriormente múltiplas denúncias de fraude eleitoral, dado que a Frelimo – cujo candidato Filipe Nyusi consegue 70% dos votos – controla boa parte da máquina político-administrativa responsável por esta consulta popular, para além da polícia nos mais diversos níveis regionais e locais.

Boris Johnson torna-se primeiro-ministro do Reino Unido, após ter derrotado Jeremy Hunt na disputa do Partido Conservador para suceder a Theresa May.

A primeira-ministra britânica, Theresa May, anuncia a sua resignação como líder do Partido Conservador, com efeito a 7 de junho.

O estadista indiano Narenda Modi assegura uma vitória esmagadora nas eleições gerais indianas, tendo o seu partido sozinho, o BJP, ganho 303 lugares dos 543 disponíveis no Parlamento; a sua aliança política alcançou um total de 353 lugares daquele universo.

Eleições legislativas em Espanha. O PSOE ganhou a maioria relativa dos 350 lugares do Congresso dos Deputados (123 lugares, com 28,86% dos votos) e a maioria dos 266 lugares do Senado (139 assentos). O PP alcançou 66 deputados (16,7%) e 75 senadores; a coligação Cidadãos – Partido da Cidadania, teve 57 deputados (15,86%) e 6 senadores; o Unidos Podemos alcançou 48 deputados (14.31%) e 6 senadores. A maior surpresa foi a emergência do partido Vox, de extrema-direita, com 24 deputados (10,26%) e 1 senador. Não foi possível encontrar uma solução governamental assente numa coligação, pelo que em novembro seriam marcadas novas eleições legislativas a 19 de dezembro.

Volodymyr Zelensky é eleito Presidente da República da Ucrânia à 2.ª volta, com 73% dos votos, depois de ser o candidato mais votado na 1.ª volta, com 30% dos votos. É um ator de profissão, conhecido por desempenhar em palco e na televisão o papel em que agora assume.