Eleições

Em São Tomé e Príncipe, Fradique de Menezes toma posse como Presidente da República.

Mais de 91% de timorenses estreiam-se, em liberdade, na ida às urnas naquelas que são as suas primeiras eleições democráticas. A Fretilin vence as eleições para a Assembleia Constituinte com 57,4% dos votos.

As eleições legislativas no Reino Unido reconduzem os Trabalhistas do primeiro-ministro Tony Blair. Este conseguiu um histórico segundo mandato, batendo por uma grande margem o seu opositor, William Hague, que se demitiu da liderança do Partido Conservador.

A coligação política populista de direita encabeçada por Silvio Berlusconi vence as eleições italianas, derrotando a coligação de centro-esquerda. Berlusconi, magnate dos media italianos, torna-se primeiro-ministro de Itália pela segunda vez.

Pedro Pires, o candidato apoiado pelo PAICV, vence a segunda volta das eleições presidenciais em Cabo Verde.

George W. Bush toma posse como 43.º Presidente dos Estados Unidos da América, sucedendo a Bill Clinton, depois de um processo eleitoral controverso decidido pelo Supremo Tribunal Federal.

Em Cabo Verde, o Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV) recupera a maioria parlamentar nas eleições legislativas.

Após uma atribulada e controversa contagem dos votos, George W. Bush vence as eleições presidenciais nos EUA. O resultado é validado pelo Supremo Tribunal Federal a 12 de dezembro, ao suspender a recontagem dos votos no Estado da Florida. Embora tenha recebido menos meio milhão de votos individuais do que o seu adversário Al Gore, Bush obteve 271 votos do colégio eleitoral, contra os 266 de Gore. Durante seis anos, George W. Bush fora governador do Estado do Texas, conhecido pelas suas assimetrias sociais e pelas más avaliações ambientais.

Em referendo, 54,87% dos australianos vota contra uma proposta de lei que visa a substituição da rainha Isabel II e do governador-geral por um presidente, transformando o país numa república.

Nas eleições presidenciais e legislativas em Moçambique, Joaquim Chissano é reeleito, com 52,3% dos votos, e a FRELIMO passa a ocupar 133 dos 250 assentos do Parlamento.