Em Timor-Leste, realiza-se um referendo para determinar o estatuto político do território: uma maior autonomia dentro da Indonésia ou a independência. Dos 438 968 votos expressos, 78,5 % são pela independência, rejeitando a «autonomia» proposta por Jacarta. A 4 de setembro, quando os resultados são conhecidos, milícias pró-integração desencadeiam uma onda de violência com a conivência da polícia e do exército indonésios. A 7 de setembro, as próprias instalações da missão das Nações Unidas em Timor-Leste (Unamet) são cercadas, perante a indecisão e inoperância da comunidade internacional.