Eleições

Em Espanha, o Partido Popular vence as eleições regionais com 35,8% dos votos, contra 30,8% do PSOE e 11,6% da Esquerda Unida.

O neogaullista Jacques Chirac vence a segunda volta das eleições presidenciais francesas com 52,6% dos votos, contra 47,4% do socialista Lionel Jospin. A 17 de maio, Chirac toma posse como Presidente e nomeia Alain Juppé para o cargo de primeiro-ministro.

O Partido Conservador sofre uma pesada derrota nas eleições locais na Inglaterra e no País de Gales, obtendo apenas 25% dos votos contra 48% dos trabalhistas e 24% do Partido Liberal-Democrata. A 22 de junho, o primeiro-ministro John Major demite-se de líder do Partido Conservador, desafiando os críticos eurocépticos a enfrentá-lo em congresso. A 4 de julho, John Major é reeleito para a liderança do Partido Conservador.

Lionel Jospin (23,3%) e Jacques Chirac (20,8%) passam à segunda volta das eleições presidenciais em França.

No Peru, o Presidente Fujimori é reeleito com 64,4% dos votos, contra 21,8% de Pérez de Cuellar.

Em França, o Partido Socialista escolhe Lionel Jospin como candidato presidencial.

No Brasil, tomada de posse do Presidente Fernando Henrique Cardoso.

Primeiras eleições multipartidárias em Moçambique, com vitória de Joaquim Chissano nas presidenciais e da FRELIMO nas legislativas.

Realiza-se a primeira eleição presidencial multipartidária na Guiné-Bissau. O então Presidente João Bernardo «Nino» Vieira vence a primeira volta com 46,2% dos votos. Kumba Yalá fica em segundo lugar com 21,8%. A 7 de agosto, na segunda volta, «Nino» Vieira derrota Kumba Yalá por 52,02% contra 47,98% dos votos.

A coligação de Direita populista Forza Italia, liderada pelo empresário e magnata da comunicação social Silvio Berlusconi, vence as eleições legislativas em Itália. Pedirá a demissão a 22 de dezembro deste mesmo ano.