Numa reunião intersindical com a presença de 20 sindicatos é aprovado o «Programa Básico dos Sindicatos». O documento, sob a forma de exposição ao presidente do Conselho, é-lhe enviado pelo correio, dado Marcelo Caetano ter recusado receber os representantes das reuniões intersindicais. Defende-se a representatividade das reuniões intersindicais e declara-se que os sindicatos representados na Câmara Corporativa não são representativos dos trabalhadores. Reinvindicam-se direitos sindicais e de negociação coletiva, bem como o direito à greve, de acordo com as recomendações da OIT a Portugal. Omitem-se as questões da livre criação de sindicatos, livre formação de federações e confederações e livre filiação internacional, não sendo também exigida a supressão da homologação das convenções coletivas e da quotização obrigatória.