Os decretos n.os 20/70 a 24/70 aprovam a remodelação governamental, com o seguinte elenco: Negócios Estrangeiros – Rui Patrício (que substitui Marcelo Caetano, que ocupara interinamente a pasta entre 6 de outubro de 1969 e 15 de janeiro de 1970); Exército – Horácio de Sá Viana Rebelo (que acumula com a Defesa Nacional); Educação Nacional – José Veiga Simão (que substitui José Hermano Saraiva); Comunicações – Rui Sanches (que acumula com as Obras Públicas); Corporações e Previdência Social – Baltasar Rebelo de Sousa (que acumula com a pasta da Saúde e Assistência). É exonerado Alfredo Vaz Pinto, ministro de Estado Adjunto do Presidente do Conselho, sem que o seu lugar seja imediatamente preenchido. Só o será em 30 de outubro de 1971, por João Mota Pereira de Campos. Ainda restam cinco ministros do último Governo de Oliveira Salazar: António Gonçalves Rapazote (Interior), Mário Júlio Almeida Costa (Justiça), Dias Rosas (Finanças), Manuel Pereira Crespo (Marinha) e Joaquim da Silva Cunha (Ultramar). Pela primeira vez, o Trabalho figura no nome de um cargo governamental do Estado Novo: Joaquim Silva Pinto é nomeado secretário de Estado do Trabalho e Previdência.