José-Augusto França publica o conjunto de ensaios Da Pintura Portuguesa, que pretende ser «uma memória» para a criação de um Museu de Arte Moderna em Lisboa.
O Decreto-Lei n.º 43 201 aprova, para adesão, a convenção da ONU (Organização das Nações Unidas) relativa ao estatuto dos refugiados, assinada em Genebra, a 28 de julho de 1951.
É inaugurado o «terceiro anel» do Estádio da Luz, em Lisboa, com a presença do Presidente da República, Américo Tomás. Este último recebe um amplo aplauso dos adeptos.
Comemorações oficiais do Cinquentenário da República, sem a participação da oposição. Da comissão nomeada pelo Governo constam, entre outros, Bissaia Barreto, Ezequiel de Campos, Hernâni Cidade, Norberto Lopes e João Pereira da Rosa, todos eles ilustres republicanos e alguns maçons. As comemorações não oficiais em Lisboa e no Porto foram alvo de repressão policial.
O MNI, presidido por Humberto Delgado, faz circular um manifesto em que propõe o estabelecimento de uma solução de tipo federalista para as colónias portuguesas.