São assinados contratos de fornecimento de minério de ferro entre o consórcio de Cassinga, envabeçado pela Companhia Mineira do Lobito, e grupos siderúrgicos alemães. Em junho de 1966 eram, por sua vez, assinados contratos com siderurgias japonesas. No chamado «projeto de Cassinga», em Angola, foram investidos mais de 100 milhões de dólares durante a década de 60, mais de 2,5 milhões de contos, boa parte deles com recurso ao aval do Estado português. A produção de minério de ferro aumentaria de 250 000 t em 1967 para quase 4 milhões de toneladas em 1970 e 1971. O valor médio anual da produção de minério de ferro, em Angola, no período 1968-1973 correspondia a 22,8% da indústria extrativa e a 9,4% do total das exportações. O minério de ferro posicionava-se em terceiro lugar (a seguir ao café e aos diamantes) na classificação da economia de Angola. A produção dos concentrados de ferro cresceu ao ritmo de 23% ao ano no período 1968-1973.