Uma concentração na Cidade Universitária de Lisboa termina com uma violenta carga policial sobre os estudantes. Há estudantes espancados e presos, instalações universitárias cercadas e cantinas ocupadas.
Muitos professores e mesmo parte das autoridades universitárias reagem negativamente à violência policial. Inocêncio Galvão Teles, director da Faculdade de Direito, impede a detenção de estudantes nas instalações daquela faculdade. Marcello Caetano, reitor da Universidade de Lisboa, negoceia, sem sucesso, com o ministro do Interior uma retirada das forças policiais da Cidade Universitária.
O centro da crise é o Estádio Universitário, onde se realizam diariamente plenários de estudantes. À noite, no ISCEF, realiza-se a Reunião Inter-Associações (RIA). É decretada greve às aulas «até que se realize o Dia do Estudante. Até que seja reaberta a cantina universitária. Até que sejam libertos os estudantes presos».